Língua africâner: diferenças entre revisões
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O africâner (''afrikaans'') surgiu na região do [[Cabo da Boa Esperança]] na [[África do Sul]] como resultado da interação entre os colonos europeus, na sua maioria de origem [[neerlandeses|holandesa]] - misturados com [[franceses]] e [[alemães]] - , a população africana local e a força de trabalho asiática (geralmente [[Malaios|malaia]]) trazida para a região pela [[Companhia Holandesa das Índias Orientais]].
A maioria dos colonos europeus que se estabeleceram no Cabo nos séculos XVII e XVIII provinha dos [[Países Baixos]], mas muitos também eram alemães, com um número considerável ainda de franceses e uns poucos [[escoceses]]. Este grupo humano desenvolveu uma língua própria, a partir do holandês falado na altura em [[Amesterdão|Amsterdam]], que passou a chamar-se 'afrikaans'. A Companhia Holandesa das Índias Orientais trouxe também para a região muitos trabalhadores [[Malásia|malaios]], [[Indonésia|indonésios]] e [[Madagáscar|malgaxes]], que aprenderam esta língua rapidamente, incorporando-lhe uma série de vocábulos dos seus idiomas originais, e contribuindo para uma simplificação estrutural do afrikaans.
O vernáculo da colônia tornou-se conhecido na Europa como ''holandês do Cabo''. Posteriormente, foi chamado também ''holandês africano''. O africâner era considerado um [[dialeto]] do [[língua neerlandesa|neerlandês]] até o início do século XX, quando começou então a ser reconhecido como uma língua distinta, em função das alterações que entretanto tinha sofrido desde a sua origem. Convém salientar que o neerlandês e o africânder continuam até hoje a ser mutuamente inteligíveis.<ref>{{citar web|url=http://www.let.rug.nl/gooskens/project/pdf/publ_litlingcomp_2006b.pdf|titulo=Mutual comprehensibility of written Afrikaans and Dutch|data=|acessodata=|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
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