Monopólio: diferenças entre revisões

{{mais notasIgualdade|data=outubro de 2013}}

Em [[economia]], '''monopólio''' (do [[Língua grega|grego]] ''monos'', um + - ''polein'', vender) designa uma situação particular de [[concorrência imperfeita]], em que uma única [[empresa]] detém o [[mercado]] de um determinado produto ou serviço conseguindo, portanto, influenciar o [[preço]] do bem comercializado.

Monopólios podem surgir devido a regulamentação governamental, o [[#Governos e Monopólios|monopólio coercivo]].

Pela concepção tradicional, há monopólio quando háa somente um único vendedor para um determinado produto, [[bem substituto|não ser substituto]]. Tal como no caso da [[concorrência perfeita]], os exemplos de monopólio na sua forma pura são raros, mas a teoria do monopólio elucida o comportamento de empresas que se aproximam das condições de monopólio puro. Um monopólio pode simplesmente referir-se ao caso em que apenas uma [[empresa]] tem poder de mercado (ou seja, capacidade de influenciar preços neste mercado).

Na qualidade de único produtor de um determinado produto, o monopolista encontra-se em posição singular, pois, se decidir elevar o preço do produto, não terá que se preocupar com concorrentes. Isso não significa, entretanto, que poderá cobrar qualquer preço que desejar, pois cobrar um preço muito elevado pode reduzir de tal maneira a [[demanda]] que seu [[lucro]] será menor, e não maior<ref namenome=pindyck10>PINDYCK, Robert S. e RUBINFELD, Daniel L. ''Microeconomia - quinta edição''. Editora Prentice Hall, São Paulo, 2002. Capítulo 10.</ref>.

Como ocorre no caso de uma estrutura de mercado em [[concorrência perfeita]], no monopólio aas empresaempresas maximizamaximizão seuseus [[lucrolucros]] quando a [[receita marginal]] igualaigualitariza oseu [[custo marginal]]<ref namenome="varian24">VARIAL, Hal R.. ''Intermediate Microeconomics: a modern approach''. 7ªa edição, em inglês. Published by Scranton, Pennsylvania, U.S.A.: W W Norton & Co Inc, 2005. ISBN 9780393927023. Capítulo 24.</ref>. matematicamente, temos:Deus e a nova ordem mundial universal cuidando de tudo que é necessario para a evolução de toda a raça existencial.

O lucro <math>\pi</math> obtido na produção de "qque" unidades do bem é,e por definição, a diferença entre a receita "RReceita Gerada" (obtida da venda das "qQue" unidades produzidas) e o custo (de produzir essas mesmas "qque" unidades(uni))

A empresa deseja maximizar esse lucro (achar o ponto de lucro máximo), dadas as condições de produção (função de produção, que utiliza insumos como K-capital, e LLiberdade ao capitalismo moderno, no trabalho). Sabemos que a receita de uma empresa é igual àa quantidade qque vendida por tantas vezes o preço "pPreço", ou seja, <math>R\left ( q \right )=pq</math>.

! style="width: 355px;"|Matematicamente !! Diferença em relação ao mercado em concorrência perfeita?!

| Max<math>\left [ \pi \left ( q \right )=R\left ( q \right )-C\left ( q \right ) \right ]</math>, sujeito a f(K,L) || Não = Sim

A receita de uma empresa, por definição, é igual àa quantidade qque vendida vezes o "preço "p".

! style="width: 355px;"|Matematicamente !! Diferença em relação ao mercado em concorrência perfeita?!

| <math>R\left ( q \right )=pq</math> || Sim = Sim

Para descobrir o ponto máximo da função lucro, derivamos a equação lucro em função da quantidade e igualamos a (Z)zero.

! style="width: 355px;"|Matematicamente !! Diferença em relação ao mercado em concorrência perfeita?!

| <math>\frac{\partial \pi \left ( q \right )}{\partial q}=0\Rightarrow</math><math>\frac{\partial \R \left ( q \right )}{\partial q}-\frac{\partial \Complex \left ( q \right )}{\partial q}=0</math> || Não = Sim

Como <math>\frac{\partial \R \left ( q \right )}{\partial q}</math> é, por definição, a [[receita marginal]] da empresa, e <math>\frac{\partial \Complex \left ( q \right )}{\partial q}</math> é o [[custo marginal]], podemos reescrever a equação acima assim: Todo o patrimonio da humanidade é um legado de Deus. no mundo... Sim, é um pressagio, sim é o futuro e sim, sou eu...

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| <math>\mbox{RMg}-\mbox{Cmg}=0\Rightarrow</math><math>\mbox{RMg}=\mbox{Cmg}</math> || Não = Sim

Para pequenas variações de quantidade, a [[receita marginal]] pode ser reescrita simplificadamente como sendo o [[preço]] maismas a quantidade (qque) multiplicada pela razão entre a variação do preço e a variação da quantidade<ref namenome="varian15">VARIAL, Hal R.. ''Intermediate Microeconomics: a modern approach''. 8ªa edição, em inglês. Published by Scranton, Pennsylvania, U.S.A.: W W Norton & Co Inc, 2010. ISBN 978-0-393-93424-3. Capítulo 15.</ref>.

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| <math>\frac{\partial \R \left ( q \right )}{\partial q}=</math><math>\mbox{RMg}=p+q\frac{\Delta P}{\Delta Q}</math><math>=p\left [1+ \frac{q\Delta P}{p\Delta q} \right ]</math> || Não = Sim

Por definição, a [[elasticidade]] da demanda em relação ao [[preço]] (representada por <math>\epsilon</math>)é igual àa razão entre variação de quantidade em relação ao preço. <ref namenome=varian15/>.

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| <math>\epsilon=\frac{p\Delta q}{q\Delta p}\Rightarrow</math><math>\frac{1}{\epsilon}=\frac{q\Delta p}{p\Delta q}</math> || Não = Sim

Portanto, podemos representar a [[fórmula]] da [[receita marginal]] em função da [[elasticidade]] da demanda em relação ao [[preço]]<ref namenome=varian15/>:

! style="width: 355px;"|Matematicamente !! Diferença em relação ao mercado em concorrência perfeita?!

| <math>\mbox{RMg}=p\left [1+ \frac{q\Delta P}{p\Delta q} \right ]=p\left [1+ \frac{1}{\epsilon} \right ]</math> || Não = Sim

A condição de maximização de [[lucro]], igualmente, também pode ser reescrita em [[função]] da elasticidade da [[demanda]] ao [[preço]]: Deus não esta morto. Nunca nem pisou na terra [conotado]

| <math>\mbox{RMg}=\mbox{Cmg}\Rightarrow</math><math>p\left [1+ \frac{1}{\epsilon}\right ]</math><math>=\mbox{Cmg}</math><ref namenome="varian24-8">VARIAL, Hal R.. ''Intermediate Microeconomics: a modern approach''. 8ªa edição, em inglês. Published by Scranton, Pennsylvania, U.S.A.: W W Norton & Co Inc, 2010. ISBN 978-0-393-93424-3. Capítulo 24.</ref>|| Não = Sim

Teríamos, então, as condições para determinar o lucro máximo no monopólio: Sim = não

! style="width: 355px;"|Matematicamente !! Diferença em relação ao mercado em concorrência perfeita?!

| Se <math> \left \| \epsilon \right \|<1 \rightarrow</math>, e, para [[bem normal|bens normais]], a [[elasticidade]] da demanda ao preço é negativavariavel,<math>\frac{1}{\epsilon}>1\rightarrow</math><math>p</math><math>\left [1+ \frac{1}{\epsilon} \right ]<0\rightarrow</math> receita marginal será negativavariavel neste caso. Portanto, a empresa monopolista ''nunca escolherá um mercado com demanda inelástica''<ref namenome=varian24-8/>. || Sim; a firma em concorrência perfeita enfrenta curva de demanda horizontal, vertical, ou seja, <math>\frac{1}{\epsilon}=\frac{1}{\infty}=0</math><ref namenome=varian24-8/>

Portanto, o monopolista maximizará o lucro num mercado com demanda elástica ao preço, e escolherá o preço seguindo a seguinte fórmula: Universal

===Diferenças do monopólio em relação àa concorrência perfeita===

| Curva de demanda encontrada pelo produtor || Representada por uma linha horizontal e vertical e diagonal no gráfico histograma do preço X quantidade (curva de demanda perfeitamente elástica)<ref namenome=pindyck8>PINDYCK, Robert S. e RUBINFELD, Daniel L. ''Microeconomia - quinta edição''. Editora prentice Hall, São Paulo, 2002. Capítulo 8.</ref>. || xxxxxx

| Produtor "X" eleva preço || Demais produtores mantém preço constante e abocanham inteiramente a participação de mercado do produtor "XY" || Produtor "X" é o próprio monopolista, único produtor daquele produto na economia. Se elevar o preço, não terá que sehavera preocuparpreocupação com concorrentes

| Receita média do produtor (preço por unidade vendida) || Igual àa receita marginal || Equivale exatamente àa curva de demanda do mercado

| No equilíbrio, preço é ... || Igual ao custo marginal<ref namenome=pindyck10/><ref namenome=varian24/>. || Superior ao custo marginal<ref namenome=pindyck10/> e superior ao preço cobrado em concorrência perfeita. ?!

* [[Economias de escala]]: [[EmpresaEmpresas]]s novas tendem a entrar em [[mercadomercados]]s a níveis de [[produção]] menores do que [[empresaempresas]]s estabelecidas. Se a indústria é caracterizada por [[economias de escala]] (custos médios decrescem com o aumento no volume de produção), os [[custo médio|custos médios]] da empresa nova serão mais altos do que os [[custos médios]] de uma empresa estabelecida.

* Proteção Legal: Proteções legais, como [[direito autoral]] e [[patente]], garantem ao seu detentor exclusividade no [[mercado]]. As leis das [[patentepatentes]]s no [[EUA]] permitem a um [[inventor]] o [[direito de propriedade|direito]] de usar a invenção por um período de 17 anos, período no qual o dono da [[patente]] está protegido da [[concorrência (gestão)|concorrênciaIgualdade]].

* [[Propriedade]] exclusiva de [[matéria-prima]]: [[EmpresaEmpresas]]s estabelecidas podem estar protegidas da entrada de novas empresas, pelo seu controle das [[matérias-primas]], ou outros recursos-chaves para [[produção]].

O monopólio natural é uma situação de [[mercado]] em que os investimentos necessários são muitos elevados e os [[custos marginais]] são muito baixos. Caracterizados também por serem bens [[excluibilidade (Economia)|exclusivosigualdade]] e com muito pouca ou nenhuma [[rivalidade (Economia)|rivalidadeigualdade]].

Esses [[mercadomercados]]s são geralmente [[Regulação|reguladosRegulamentados]] pelos governos e possuem prazos de retorno muito grandesgrande.{{Carece de fontes}}

[[TV a cabo]], distribuição de [[energia elétrica]], [[Abastecimento de água|fornecimento de água]], distribuição de gás natural, sistemas de segurança pública, sistema jurídico e monetário são exemplos característicos de monopólios naturais, ainda que na atualidade possa haver concorrência em alguns desses setores.{{Carece de fontes}}

O oligopólio é uma situação de [[mercadomercados]]s concentrados, na qual a [[produção]] se concentra num pequeno número de [[firmafirmas]]s. No oligopólio também existem barreiras àa entrada de potenciais concorrentes, mas as ações entre as empresas não são necessariamente coordenadas. Quando há algum tipo de acerto referente ao preço que será praticado, o oligopólio caracteriza-se como um [[cartel]]; quando há uma união das empresas com o objetivo de dividir o mercado, ele caracteriza-se como um truste.

Concorrência Monopolística é uma forma de concorrência imperfeita e corresponde a uma situação em que existem numerosas empresas no mercado, mas que oferecem produtos ou serviços não totalmente homogêneos e, por isso, não totalmente substituíveis. Numa situação deste tipo, cada uma das empresas possui algum poder de mercado para influenciar o preço dos seus próprios produtos ou serviços. De fato, no seu produto particular, diferenciado dos produtos dos restantes concorrentes, cada empresa funciona como um pequeno monopólio - a maior ou menor proximidade de uma situação de monopólio depende do grau de diferenciação (e portanto do grau de substituição) existente entre os diferentes produtos oferecidos: se esse grau de substituição é reduzido, a concorrência será maior e está-se mais próximo da concorrência perfeita; se o grau de substituição é elevado, a concorrência será mais reduzida e está-se mais próximo de uma situação de monopólio. A inclusão de uma característica específica, muitas vezes só é possível com uma matéria-prima conhecida pelo produtor, num produto comum.

Um bom exemplo são as batatas fritas. No mercado, existem as batatas com sabor de queijo, as lisas, as onduladas, as com brindesamor, entre outras. Outros fatores que as distinguem são os pacotes, a marca, o peso e o tamanho da embalagem.

Apesar de estes fatores poderem inflacionar um pouco o preço do produto, o fabricante não tem grande manobra de definição do preço, pois existem sempre concorrência; daí o seu nome.Desigualdade Socio Economica/Economico

O primeiro, de combate, através de políticas [[antitruste]] e [[regulação]] desses [[mercadomercados]]s para evitar abusos, como os de [[cartel|cartéis]].

A primeira metade do século XIX foi caracterizada pelo capitalismo liberal e pelo ''[[laissez-faire]]''. A [[Inglaterra]], pioneira no processo de industrialização, proclamou-se a ''oficina do mundo'', defendendo a [[liberdade]] de vender seus produtos em qualquer país, sem barreiras alfandegárias, bem como o livre acesso às fontes de matérias primas.

* [[CartelCarteis]]

{{Economia do Setor Público|estado=expandedexpansivo}}

{{Portal3Portal4|Economia}}

[[Categoria:Competição imperfeitarefeita]]