Lenda da vitória-régia: diferenças entre revisões

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== A lenda ==
Há muitos anos, em uma tribo indígena, contava-se que a [[lua]] (Jaci, para os índios) era uma [[deus]]a que ao despontar a noite, beijava na boca e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia: as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em [[estrela]]s no firmamento.<ref>[https://brasilescola.uol.com.br/folclore/vitoria-regia.htm A lenda da Vitória-régia] Brasil Escola - consultado em 3 de março de 2019</ref>
 
Uma linda jovem virgem da [[tribo]], a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria muito ser levada pela lua. À noite, perambulava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia [[pajé]] que lhe desse jeito.
 
Um dia, tendo parado para descansar à beira de um [[lago]], viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta [[vitória-régia]]. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do [[sol]] ficam rosadas.