Monti (rione de Roma): diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Rome - Muni 1 - Monti.PNG|thumb|direita|300px|Mapa do Rione I - Monti.]]
'''Monti''' é o nome de um dos vinte e dois [[riones de Roma]], oficialmente numerado como '''Rione I''', localizado no [[Municipio I]]. O nome significa, literalmente, "montes" em [[língua italiana|italiano]] e é uma referência aos [[sete colinas de Roma|montes]] [[monte Esquilino|Esquilino]] e [[monte Viminal|Viminal]] além de partes do [[monte Quirinal|Quirinal]] e do [[monte Célio|Célio]] que ficam ou ficavam em seu território. Atualmente, os [[rione]]s [[Esquilino (rione de Roma)|Esquilino]], o [[Castro Pretorio (rione de Roma)|Castro Pretorio]] e o [[Célio (rione de Roma)|Célio]] foram repartidos, mas rione manteve seu nome.
 
== História ==
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Na [[Idade Média]], a situação mudou radicalmente: os [[aquedutos romanos]] foram danificados e era muito difícil levar água até a região de Monti por causa das colinas. Por isso, a maior parte da população se mudou para o [[Campo de Marte (Roma)|Campo de Marte]], uma baixada, onde se podia conseguir água diretamente do [[Tibre]].
 
Da Idade Média até o começo do século XIX, o rione permaneceu uma área repleta de [[vinhedo]]s e hortas. Além da falta d'água, outro problema crítico era a distância até o [[Vaticano]], o centro da vida cristã na cidade. Contudo, o rione Monti jamais foi completamente abandonado por causa da [[Basílica de São João de Latrão]] e do constante fluxo de [[peregrino]]s que ela atraía. Os habitantes de Monti eram chamados de ''"monticiani"'', que tinham uma forte identidade local: seu [[dialeto romano ]] era diferente do falado nos outros riones. Seus principais inimigos eram os habitantes de outro rione com uma população fortemente identificada com o local onde viviam, o [[Trastevere (rione de Roma)|Trastevere]], e os combates entre os dois grupos eram frequentes.
 
Finalmente, com aumento da urbanização no final do {{séc|XIX}}, já depois de Roma ter se tornado a capital da [[Unificação da Itália|Itália unificada]], grandes mudanças promovidas pelos [[fascistas]] alteraram completamente a aparência do lugar. Notavelmente, entre 1924 e 1936, grande parte do rione, até então um emaranhado de ruelas e casas populares, foi destruído para abrir caminho para a ''[[Via dei Fori Imperiali]]'', a avenida que divide artificialmente o Fórum Romano e a maior parte dos [[Fóruns imperiais]]. Foi nesta época que começaram as escavações arqueológicas nestes fóruns.