Música do Brasil: diferenças entre revisões

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=== O Classicismo ===
[[ImagemFicheiro:Retrato de José MauricioMaurício Nunes Garcia - detalhe.jpg|thumb|esquerda|Padre José Maurício Nunes Garcia.]]
 
Fator crucial para a transformação da vida musical e dos parâmetros estéticos brasileiros seria a chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808. Até então o Rio não se distinguia em nada de outros centros culturais do país, sendo mesmo inferior a Minas e aos centros nordestinos, mas a presença da corte alterou radicalmente a situação, concentrando todas as atenções e servindo como grande estímulo a um outro florescimento artístico, já de molde claramente classicista. [[Dom João VI]] havia trazido consigo a vasta biblioteca musical dos [[Casa de Bragança|Bragança]] - uma das melhores da Europa na época - e rapidamente mandou vir músicos de Lisboa e ''[[castrato|castrati]]'' da Itália, reorganizando a [[Capela Real do Rio de Janeiro|Capela Real]] agora com cerca de 50 cantores e uma centena de instrumentistas, e mandou construir um suntuoso teatro, chamado de [[Real Teatro de São João]]. A música profana contou com a presença de [[Marcos Portugal]], nomeado Compositor da Corte e Mestre de Música dos Infantes, e de [[Sigismund von Neukomm]], que contribuíram com apreciável quantidade de obras próprias e também para divulgar na capital o trabalho de importantes autores europeus, como [[Wolfgang Amadeus Mozart|Mozart]] e [[Haydn]].<ref>Mariz, pp. 51-59</ref>