Lourenço da Cunha (pintor): diferenças entre revisões

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Neste teto optou por uma espacialidade próxima dos italianos e das teorias de [[Andrea Pozzo]], desenvolvendo uma cena que representa a [[Assunção da Virgem]]. No ponto central da obra, onde se localiza o grupo de figuras que compõem o essencial da narrativa, "o artista desenvolve uma ciência de [[escorço]] em [[perspetiva]] ascendente, como se uma linha perpendicular à nave fosse estirada de baixo para cima da igreja, num esforço de romper a frontalidade em favor de uma crescente aproximação dos espaços luminosos e infindos", oferecendo assim, aos peregrinos, uma "imagem de deslumbrância e de ''céu aberto na terra'' [...] logo desde a entrada do templo".<ref name="Serrão" />
 
Lourenço da Cunha pintou para o [[Teatro da Rua dos Condes]] muitas cenas, que os entendedores terão aplaudido entusiasticamente. Trabalhou ainda em tetos nas Igrejas dos Inglesinhos, das Trinas do Mocambo, e dos Clérigos Pobres de Lisboa (todas destruídas em 1755). Poderá ainda ter pintado um dos tetos perspéticos de Salão no Palácio dos Albuquerque Maldonado, em Beja, mas a obra foi obliterada numa intervenção posterior nesse edifício.<ref name="Dicionário " /><ref name="Serrão" />
 
Foi pai do notável matemático [[José Anastácio da Cunha]].<ref name="Dicionário " />