James K. Polk: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 2001:8A0:6F0E:6F01:8500:5776:F3E7:C90B para a última revisão de Jo Lorib, de 12h20min de 26 de junho de 2020 (UTC) Etiqueta: Reversão |
|||
Linha 155:
Polk foi informado de sua vitória em 15 de novembro e passou a focar sua atenção na formação de um gabinete geograficamente equilibrado.<ref> {{harvnb|Merry|2009|pp=112–113}} </ref> Ele consultou-se com Jackson e com um ou dois outros aliados, decidindo que os grandes estados de Nova Iorque, Pensilvânia e [[Virgínia]] deveriam ser representados no gabinete de seis pessoas, assim como seu estado natal do Tennessee. Na época, um novo presidente às vezes mantinha alguns dos chefes de departamento de seu predecessor, porém Polk queria um gabinete totalmente novo e isso mostrou-se delicado. O último Secretário de Estado de Tyler fora Calhoun, líder de uma facção considerável do Partido Democrata, entretanto, ao ser abordado por emissários, ele não se sentiu ofendido e estava disposto a deixar o cargo.<ref name=bergeron2325 > {{harvnb|Bergeron|1986|pp=23–25}} </ref>
O presidente-eleito não queria que
[[John Y. Mason]] da Virgínia, o último Secretário da Marinha de Tyler, era um amigo de Polk desde a época da faculdade e um antigo aliado, porém não estava na lista original para um cargo no gabinete. Como as escolhas foram sendo afetadas por politicagens faccionais e a vontade de Tyler de resolver a questão do Texas antes de deixar o cargo, Polk acabou escolhendo Mason como seu [[Procurador-Geral dos Estados Unidos|Procurador-Geral]] no último minuto.<ref name=bergeron2325 /> Walker também foi escolhido como o [[Secretário do Tesouro dos Estados Unidos|Secretário do Tesouro]] e [[William L. Marcy]] de Nova Iorque como [[Secretário da Guerra dos Estados Unidos|Secretário da Guerra]]. Todos foram confirmados pelo senado assim que Polk tomou posse. Os membros trabalhavam bem juntos e poucos substitutos foram necessários. Uma mudança foi necessária em 1846, quando Bancroft, que queria um posto diplomático, foi nomeado embaixador no Reino Unido.<ref> {{harvnb|Bergeron|1986|pp=29–30}} </ref>
Linha 220:
[[Ficheiro:Oregoncountry2.png|thumb|upright=1.1|esquerda|Mapa da Terra do Oregon, que o Tratado do Oregon dividiu entre norte-americanos e britânicos no paralelo 49.]]
Os Estados Unidos e o Reino Unido negociaram em vez de irem para guerra por causa de um território distante e pouco povoado. A Terra do Oregon estava sob ocupação e controle conjunto pelos dois
Os dois lados procuraram um acordo, porém também viam o território por seu valor geopolítico que desempenharia um papel importante na determinação de quem seria a potência dominante na [[América do Norte]].<ref name=merry168169 /> Polk havia anunciado em seu discurso de posse que enxergavam a reivindicação norte-americana como "clara e inquestionável", recebendo ameaças de guerra de líderes britânicos caso tentasse tomar todo o território.<ref> {{harvnb|Merry|2009|pp=170–171}} </ref> O presidente tinha evitado clamar por todo o território, que chegava ao [[Paralelo 54 N|paralelo 54]], mesmo com a plataforma democrata fazendo essa reivindicação.<ref> {{harvnb|Bergeron|1986|pp=116–118}} </ref> Polk, apesar de sua retórica belicosa, considerava insensato uma guerra com o Reino Unido, com ele e Buchanan abrindo negociações.<ref> {{harvnb|Merry|2009|pp=173–175}} </ref> O presidente, assim como seus predecessores, propôs uma divisão ao longo do paralelo 49, algo que foi recusado imediatamente por Pakenham.<ref> {{harvnb|Merry|2009|p=190}} </ref> Buchanan estava cauteloso sobre uma guerra em dois frontes contra México e Reino Unido, já Polk não queria arriscar guerra com ambos em busca de um acordo favorável.<ref> {{harvnb|Merry|2009|pp=190–191}} </ref> O presidente, em sua mensagem anual ao congresso em dezembro de 1845, citou a [[Doutrina Monroe]] para falar da intenção dos Estados Unidos de manter as potências europeias longe, seu primeiro grande uso desde sua origem em 1823.<ref> {{harvnb|Pletcher|1973|p=307}} </ref> O congresso, depois de muitos debates, acabou aprovando em abril de 1846 uma resolução, anexando também sua esperança de que a questão fosse resolvida amigavelmente.<ref> {{harvnb|Leonard|2000|p=118}} </ref>
|