Güyük Khan: diferenças entre revisões

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Após sua eleição, vários oficiais que Toreguene tentou demitir como [[Chincai]], [[Mamude Ialavache]] e [[Maçude Begue]] foram readmitidos e ela partiu para oeste para seu palácio (ordo) no vale do [[rio Emil]].<ref name=At /> Além disso, contra a vontade dela, prendeu, torturou e executou a favorita dela, a dama Fátima, por enfeitiçar seu irmão Codém, e Abderramão, que foi decapitado por corrupção. Dos oficiais provinciais nomeados por ela, só o oficial [[oirates|oirate]] [[Argum Aca]] permaneceu em seu posto. A própria Toreguene morreria pouco depois, possivelmente sob ordens do grão-cã.{{sfn|Weatherford|2011|p=99–100}} Depois disso, teve que lidar com a ameaça de seu tio avô [[Temugue]], que à época da regência de Toreguene tentou tomar o trono para si. Seu parente, após investigação encabeçada por [[Orda Cã|Orda]] e Mangu, foi executado.{{sfn|Weatherford|2004|p=165}} Também substituiu o [[cã]] infante [[Cara Hulegu]] {{nwrap|r.|1242|1246}} do [[Canato de Chagatai]] por seu amigo íntimo e primo [[Iesu Mangu]] {{nwrap|r.|1246|1252}}.<ref name=At />
 
Güyük nomeou [[Eljiguidei (general de Guiuque Cã)|Eljiguidei]] como comandante militar na [[Pérsia]] com o intenção de fazer nova campanha na [[Ásia Ocidental]] e confiou-lhe a gerência de assuntos em [[Sultanato de Rum|Rum]], [[Reino da Geórgia|Geórgia]], [[Alepo]], [[Moçul]] e Tacrur ([[Reino Armênio da Cilícia|Armênia Cilícia]]).{{sfn|Jackson|1998|p=366-367}} Alegando que isso melhoraria sua posição, saiu da capital Caracórum e se mudou para oeste, rumo ao apanágio de seu pai entre os rios Emil e Cobaque. Como seu pai, se esforçou para fazer um nome para si mesmo ao ganhar o favor das elites com presentes generosos que esvaziaram o tesouro e cogitou completar as campanhas dele contra o [[Império Songue]] da China, o [[Califado Abássida]] no [[Iraque Árabe]] e os fortes dos [[Ordem dos Assassinos|Assassinos]] na Pérsia. Quanto à religião, no entanto, destoou. Aceitou que orações cristãs fossem feitas abertamente no palácio (ordo), se cercou de médicos cristãos e dependeu como conselheiros dos [[uigures|uigures]] cristão Chincai e [[budismo|budista]] Bala e o [[naimanos|naimano]] cristão Cadaque. Das demais religiões, a saber, muçulmanos e chineses, não fez nada além de repôr Mamude Ialavache e os seus associados nos seus postos e tratar com cortesia os comandantes chineses como Changue Rou.<ref name=At />
 
Em 1246, ordenou que fosse feito o [[censo]] imperial. Com base nele, decretou que impostos entre {{fração|1|30}} e {{fração|1|10}} fossem aplicados sobre tudo e um imposto por cabeça no valor de 60 [[dram|drames]] de [[prata]] foi coletado dos homens da Geórgia e Armênia.{{sfn|Hovannisian|2004|p=259}} Em 1247, após a morte do pai deles {{lknb|Jaroslau|II|de Vladimir}} {{nwrap|r.|1238|1246}}, [[Alexandre I de Quieve|Alexandre]] e [[André II de Vladimir|André]] foram enviados por Batu para Caracórum, onde o grão-cã os nomeou respectivamente [[Principado de Quieve|príncipe de Quieve]] e [[grão-príncipe de Vladimir-Susdália]].{{sfn|Martin|2007|p=152}} Embora respeitasse o grão-cã, a relação de Batu com ele nunca foi boa,{{sfn|Editores|1998}} com o primeiro sequer participando do curiltai que elegeu o último, sob a alegação de estar com [[gota (doença)|gota]]. Em 1248, com a transferência da capital para oeste, Batu foi notificado por Sorcaquetani, a viúva de Tolui, de um possível ataque contra ele conduzido pelo grão-cã e Eljiguidei.{{sfn|Atwood|2004|p=512}} Isso não se concretizaria, pois o saúde do grão-cã deteriorou a ponto dele falecer em abril em Cum-Senguir, em [[Sinquião]]. Com ajuda de alguns oficiais seniores, a viúva Ogul-Caimis assumiu a regência do Império Mongol.{{sfn|Atwood|2004|p=212-213}}
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