Aliança Liberal: diferenças entre revisões

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Etiqueta: Reversão
Uma das oligarquias que formaram a Aliança Liberal
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[[imagem:Getulio Vargas (1930).jpg|thumb|direita|[[Getúlio Vargas]] em 1930]]
 
As eleições de 1 de março de 1930, o então presidente [[São Paulo|paulista]] [[Washington Luís]] lançou candidatura do também paulista [[Júlio Prestes]]. Sua escolha visava assegurar a continuidade da política econômico-financeira, de austeridade e contenção de recursos à cafeicultura, ao mesmo tempo que representava o rompimento do tradicional revezamentorompi

ezamento entre São Paulo e Minas Gerais na presidência. Se sentindo alijado, o candidato mineiro de Minas Gerais, [[Antônio Carlos Ribeiro de Andrada (IV)|Antônio Carlos Ribeiro de Andrada]], buscou apoio do Rio Grande do Sul. Após intensas negociações entre o final de 1928 e julho de 1929, no dia 30 de julho a comissão executiva do Partido Republicano Mineiro lançou as candidaturas de [[Getúlio Vargas]] e [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque]] à presidência e vice-presidência respectivamente. No dia seguinte, o [[Partido Libertador]] (PL), do Rio Grande do Sul, unindo-se ao [[Partido Republicano Rio-Grandense]] (PRR) na [[Frente Única Gaúcha]] (FUG), deu apoio à chapa de oposição. Visando tornar sua ação mais concreta, a oposição formou, no início de agosto, a Aliança Liberal sob liderança do mineiro [[Alfonso Pena Jr.]] (presidente) e do gaúcho [[Ildefonso Simões Lopes]] (vice-presidente). Para além de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e [[Paraíba]], a Aliança Liberal recebeu apoio de todas as oposições estaduais, sobretudo do [[Partido Democrático de São Paulo]] e o [[Partido Democrático do Distrito Federal]].<ref name="CP2019" />
 
Em 20 de setembro, em convenção realizada no Rio de Janeiro, a Aliança Liberal homologou a chapa Vargas-Pessoa e sua plataforma eleitoral, redigida pelo republicano gaúcho [[Lindolfo Collor]]. Estabelecendo como essencial a reforma política, defendia a representação popular através do voto secreto, a Justiça Eleitoral, a independência do Judiciário, a anistia aos revolucionários de 1922, 1924 e 1925-27 e adoção de medidas econômicas protecionistas a produtos de exportação além do café. Preconizava, ainda, medidas de proteção aos trabalhadores, como a extensão do direito à aposentadoria, a aplicação da lei de férias e a regulamentação do trabalho do menor e da mulher. No mesmo ano, uma corrente mais radical, formada por políticos jovens como [[João Neves da Fontoura]], [[Oswaldo Aranha]] e [[Virgílio de Melo Franco]], passou a admitir a hipótese de desencadear movimento armado em caso de derrota nas urnas. Como primeiro passo, buscaram a colaboração de [[tenentismo|tenentes]]. Essas negociações se deram com grande dificuldade devido a desconfianças recíprocas, pois na Aliança estavam alguns dos principais adversários dos tenentes, sobretudo [[Artur Bernardes]], [[Epitácio Pessoa]] e [[João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque|João Pessoa]].<ref name=CP2019 />