Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz: diferenças entre revisões

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'''Elisabeth Maria Adelheid Dobrzensky de Dobrzenicz''', também chamada de '''Isabel Dobrzensky de Dobrzenicz'''<ref>http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u372001.shtml</ref>. ([[Chotěboř]], [[7 de dezembro]] de [[1875]] — [[Sintra]], [[11 de junho]] de [[1951]]) quefoi usou,uma [[Títulonobre decheca. cortesia|deA cortesia]],quarta o títulofilha de Jan Vaclav II, [[conde]]ssa de Dobrzensky, porela serusou, a[[Título quarta filhade cortesia|de Jancortesia]], Vaclavo II,título de [[conde]]ssa de Dobrzensky, e,embora portanto,não nãofosse herdeira dodesse [[título nobiliárquico]].
 
Foi a esposa de [[Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança]], [[príncipe do Grão-Pará]], filho da última [[princesa imperial do Brasil]], [[Isabel do Brasil|Isabel de Bragança]], e do príncipe imperial consorte, Dom [[Gastão de Orléans, conde d'Eu|Gastão de Orléans]], [[conde d'Eu]], e, portanto, neto do último [[imperador do Brasil]], [[Pedro II do Brasil|Pedro II]], e bisneto do último [[rei de França]], [[Luís Filipe I de França|Luís Filipe I de Orléans]].
 
==Biografia==
 
Nascida em [[Chotěboř]] em 1875, território então pertencente ao [[Império Austro-Húngaro]] (1867-1918) (e hoje pertencente à [[República Tcheca]]), Elisabeth Dobrzensky era a única filha de Jan Vaclav II (1841-1919), conde de Dobrzenicz, e de sua esposa, Elizabeth de Kottulin e Krzischkowitz (1850-1929). Tinha três irmãos mais velhos (Johannes, Otokar, Jaroslav) e um irmão caçula (Kunata). A família Dobrzensky tinha propriedades de produção de cerveja na [[Boêmia]]<ref>http://www.publico.es/internacional/35312</ref>.
 
Em 30 de outubro de 1908, [[Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança]], [[noivo]] e namorado de Elisabeth havia oito anos, foi obrigado por sua mãe, a princesa [[Isabel do Brasil]], a assinar um [[documento]] em que renunciava a seus direitos dinásticos e aos de seus descendentes devido ao seu plano de casar-se com Dobrzensky<ref>http://brasil-imperio.blogspot.com/2008/06/realidade-dinstica.html</ref>. A mãe do príncipe acreditava que seu filho mais velho, considerado [[herdeiro aparente]] do extinto trono por [[monarquista]]s, deveria seguir a antiga tradição da época: matrimônio somente com dinastas de casas monárquicas (ou seja, membros de famílias reais, mesmo de reinos já extintos), jamais apenas com um membro da nobreza, descartando totalmente o casamento com um plebeu.
 
Além disso, D. Isabel nem sequer via com bons olhos as origens da família de Elisabeth, uma vez que seu avô paterno, Jan Josef II, foi quem primeiro recebera o [[título nobiliárquico]] de conde de Dobrzenicz (seus antecedentes haviam sido até então [[barão|barões]]). O próprio título de sua nora era tido meramente como [[título de cortesia|de cortesia]], haja vista que apenas [[masculino|varões]] herdavam o [[condado]].
 
Todavia, para que seus netos não perdessem o ''status'' de príncipes, [[Gastão de Orléans, conde d'Eu|Gastão de Orléans]], pai de Pedro de Alcântara, tratou debuscou reaver a estes os direitos de sucessão ao trono francês (vigente entre os membros do ramo [[orleanista]]). Assim, criou-seum de seus parentes, chefe da [[Casa de Orleães]], concordou em uma carta que seus descendentes utilizassem o título de [[príncipe de Orléans e Bragança]], cuja legitimidade é contestável. A titularidade de tal principado é contestada, e vigora entre os descendentes de Elisabeth e Pedro de Alcântara, que formam o denominado [[ramo de Petrópolis]].
 
Depois de todo esse episódio, Elisabeth e Pedro de Alcântara desposaram-se no dia 14 de novembro de 1908, em [[Yvelines]], na [[França]]. Elisabeth Dobrzensky faleceu aos setenta e cinco anos, na [[Quinta (rural)|Quinta]] dos Anjinhos, em Sintra, [[Portugal]]. Ela já estava viúva de seu marido havia onze anos. Seus restos mortais encontram-se no [[Mausoléu Imperial]], em [[Petrópolis]], [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]].
 
Elisabeth Dobrzensky faleceu aos setenta e cinco anos, na [[Quinta (rural)|Quinta]] dos Anjinhos, em Sintra, [[Portugal]]. Ela já estava viúva de seu marido havia onze anos. Seus restos mortais encontram-se no [[Mausoléu Imperial]], em [[Petrópolis]], [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]].
 
==Descendência==