Diogo do Congo: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Página marcada que carece de mais fontes
Joselito231 (discussão | contribs)
Linha 4:
| nome = Diogo I do Congo
| título = [[Manicongo]]
| sucessão = [[Lista dos reis do Congo|Rei do Congo]]
| reinado = 1545 - 4 de novembro de 1561
| antecessor = [[Francisco I do Congo|Francisco I]]
| sucessor = [[Afonso II do Congo (1561)|Afonso II]]
| descendência = [[Afonso II do Congo (1561)|Afonso II]]<br>[[Bernardo I do Congo|Bernardo I]]
| dinastia = [[Casa de Kilukeni|Kilukeni]]
| nome completo = Diogo Nkumbi Npudi a Nzinga
| data de nascimento = 1503
| morte = 1561 (58 anos)
| religião = [[Catolicismo]]
| mãe = Princesa Nzinga Mvemba
Linha 20 ⟶ 22:
Nascido em 1503, ele foi filho da princesa Nzinga Mvemba, filha mais velha de [[Afonso I do Congo|Afonso I]] e por isso após a sucessão de [[Pedro I do Congo|Pedro I]] em 1543, o trono foi reivindicado pois de acordo com a tradição congolesa, a sucessão ao trono era [[Matrilinearidade|matrilinear]]. Por este motivo ele e sua mãe reivindicaram o trono por muitos anos. <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ZSMAAAAAQAAJ&pg=RA20-PA2&lpg=RA20-PA2&as_brr=1#PRA81-PA2,M1|título=Dictionnaire des missions catholiques, par m. Lacroix, É. de Djunkovskoy|ultimo=Lacroix|data=1863|lingua=fr}}</ref>
 
Após a morte de seu primo, [[Francisco I do Congo|Francisco I]], o jovem príncipe assume o trono com o nome de Diogo I (Ou Tiago I) No início de seu reinado impulsionou a vinda de jesuítas para fundar escolas e igrejas, assim instruindo o congoleses. Ele também foi declaradamente contrário ao trafico de escravos da [[ilha de São Tomé]] para tomar o monopólio da venda de escravos. O rei também arranjou conflitos e rivalidades com o [[Reino do Ndongo|Reino dedo AndongoDongo]], que também era inimigo dos portugueses na região de [[Luanda]]. <ref>{{Citar periódico|ultimo=Fage|primeiro=J. D.|data=1967-04|titulo=Description du Royaume de Congo et des contrées environnantes. By Filippo Pigafetta and Duarte Lopes (1591). Trans, and annotated by Willy Bal. (Publications de l'Université Lovanium de Léopoldville, 12). Pp. xxxviii + 254. Louvain-Paris: Éditions Nauwelaerts, 2nd ed.1965. Belgian Frs. 360.00.|url=http://dx.doi.org/10.1017/s0022046900070809|jornal=The Journal of Ecclesiastical History|volume=18|numero=1|paginas=134–134|doi=10.1017/s0022046900070809|issn=0022-0469}}</ref>
 
Dom Diogo foi abertamente cristão, mas apenas utilizou esta imagem para conseguir apoio dos portugueses com a modernização do reino e a luta contra reinos e tribos inimigas. Em 1547 ele envia uma embaixada ao [[papa]] [[Papa Paulo III|Paulo III]] e ao rei [[João III de Portugal]] pedindo novos missionários para estabelecer escolas, igrejas, construções catedráticas e trazer armas mais modernas ao reino, que até então apenas utilizava armas tradicionais. Além de tudo ele desejava a destituição do bispo João Batista da ilha de São Tomé, que lucrava com o tráfico de escravos na região. De todas estas exigências, apenas missionários e a fundação de igrejas vieram por parte dos líderes europeus.<ref>{{Citar periódico|ultimo=K. Thornton|primeiro=John|data=1982|titulo=The Kingdom of Kongo, ca. 1390-1678. The Development of an African Social Formation|url=http://dx.doi.org/10.3406/cea.1982.3380|jornal=Cahiers d’études africaines|volume=22|numero=87|paginas=325–342|doi=10.3406/cea.1982.3380|issn=0008-0055}}</ref>