Império do Brasil: diferenças entre revisões

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A falta de um herdeiro que pudesse viabilizar e proporcionar um novo rumo para o país também ameaçou as perspectivas de longo prazo da [[monarquia brasileira]]. O herdeiro do imperador era sua filha mais velha, Isabel, que não tinha interesse e nem expectativa de tornar-se uma monarca.{{sfn|Barman|1999|pp=262–263}} A Constituição permitia a sucessão feminina ao trono, mas o Brasil ainda era uma sociedade muito tradicional, dominada por homens e a visão predominante era de que apenas um monarca masculino seria capaz de executar a funções de [[chefe de Estado]].{{sfn|Barman|1999|p=130}} Pedro II,{{sfn|Barman|1999|p=262}} as classes dominantes{{sfn|Barman|1999|p=268}} e o estamento político consideraram um sucessor do sexo feminino como impróprio e Pedro II acreditava que a morte de seus dois filhos e a falta de um herdeiro do sexo masculino eram um sinal de que o império estava destinado a ser suplantado.{{sfn|Barman|1999|p=262}}
 
Um imperador cansado que não se importava mais com o trono, um herdeiro que não tinha nenhum desejo de assumir a coroa e uma classe dirigente cada vez mais descontente e que não condizia com o papel Imperial em assuntos nacionais: todos esses fatores pressagiaram a desgraça iminente da monarquia brasileira. Os meios para alcançar a queda do sistema imperial logo aparecem dentro das fileiras do [[Exército Brasileiro|Exército]]. O [[republicanismo]] nunca tinha florescido no Brasil fora de certos círculos [[Elitismo|elitistas.]]{{sfn|Barman|1999|p=349}}{{sfn|Lira 1977, Vol 3|p=121}} e tinha pouco apoio nas províncias<ref>Veja:
* {{harvnb|Ermakoff|2006|p=189}};
* {{harvnb|Carvalho|2007|p=206}};