Tratado de Brest-Litovski: diferenças entre revisões

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Os termos do Tratado de Brest-Litovski eram humilhantes. Mesmo [[Lênin]], defendendo a paz, chamou o tratado de "[[paz]] vergonhosa".<ref name="opera"/> Através deste, a Rússia abria mão do controle sobre a [[Finlândia]], [[Países Bálticos]] ([[Estônia]], [[Letônia]] e [[Lituânia]]), [[Polônia]], [[Bielorrússia]] e [[Ucrânia]], bem como dos distritos [[Turquia|turcos]] de Ardaham e Kars, e do distrito [[Geórgia|georgiano]] de Batumi, antes sob seu domínio. Estes territórios continham um terço da população da Rússia, 50% de sua indústria e 90% de suas minas de carvão.<ref>{{en}} [http://www.rpfuller.com/gcse/history/7.html Vocabulary for Russian History]</ref>
 
A maior parte desses territórios tornar-se-iam, na prática, partes do Império Alemão, sob a tutela de reis e duques. Entretanto, após a [[Revolução Alemã de 1918-1919|revolução alemã]], iniciada em [[9 de novembro]] de [[1918]], que derrubou o regime monárquico, o Comitê Executivo Central declarou anulado o espoliador e injusto tratado de Brest-Litovsk. Paralelamente, a derrota da [[Alemanha]] na guerra, marcada pelo [[Armistício de Compiègne|armistício]], firmado com os [[Tríplice Entente|países aliados]], em [[11 de novembro]] de [[1918]], na [[floresta de [[Compiègne]], permitiu que Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia se tornassem [[Estado]]s verdadeiramente independentes, e os monarcas indicados tiveram que renunciar aos seus tronos. Por outro lado, a Bielorrússia e a Ucrânia envolveram-se na [[Guerra Civil Russa]] (1918-1921) e terminaram por ser novamente anexadas ao território russo.{{carece de fontes}}
 
==Ver também==