Margarida da Provença: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Página marcada que carece de mais fontes |
Revisão Geral |
||
Linha 1:
{{Info/Nobre
|nome = Margarida da Provença
Linha 38 ⟶ 37:
Os primeiros anos da união foram marcados pela constante oposição entre Margarida e sua sogra [[Branca de Castela]] que, mesmo depois de Luís IX ter passado à [[maioridade]] e assumido o controlo do reino, ainda exercia grande poder sobre o filho.
O principal cronista de Luís IX, [[João de Joinville]], relatou na sua [[crônica]] ''A Vida de São Luís'' a crescente disputa das duas mulheres pela influência sobre o jovem rei. O amigo, confidente e conselheiro do rei chegou a escrever que a [[rainha mãe]], que morava com o casal real no [[Palácio de la Cité]] e os acompanhava até nas suas viagens, não suportava ver o filho com Margarida, e que só os deixava terem intimidade à noite, quando o casal estava a sós em seus aposentos.<ref name="Joinville">''Vida de São Luís'', João de Joinville (ver Ligações externas)</ref>
[[Imagem:Marguerite de Provence.gif|thumb|right|150px|[[Efígie]] de Margarida da Provença em uma [[moeda]]]]
Linha 44 ⟶ 43:
O [[confessor]] [[franciscano]] da rainha, Guilherme de Saint-Pathus, escreveu na sua [[crónica]]<ref>Guilherme de Saint-Pathus escreveu uma biografia de [[Luís IX de França|São Luís de França]] usando o inquérito papal sobre sua a vida do rei para o processo de [[canonização]]</ref> que, em noites frias, Margarida colocava um manto sobre os ombros de Luís, quando este se levantava para [[oração|rezar]]. Noutro ponto da sua obra conta que a consorte real achava que as roupas comuns do esposo não eram adequadas à sua dignidade real, ao qual este respondeu que ele se vestiria como ela desejava se ela se vestisse como ele desejava. No entanto, o [[cronista]] [[João de Joinville]]<ref name="Joinville" /> realçou, com desagrado, que o rei raramente perguntava pela esposa e pelos filhos, e que nos últimos anos lhe desagradava a ambição de Margarida.
Margarida da Provença aprendeu cedo a deixar seus interesses pessoais de lado para adentrar na vida pública. Foi descrita por contemporâneos como vivaz, feliz e curiosa, porém inteligente e persistente, sempre pronta a defender seus direitos, mesmo que necessitasse fazer uso
Devido ao rígido controle da sogra, que não lhe permitia qualquer participação no jogo político; devido à sua pouca idade; e devido a seu distanciamento da [[França]] por alguns anos durante a [[Sétima Cruzada]], Margarida não teve a oportunidade, durante os primeiros anos de seu reinado, para participar activamente na vida política.
Linha 54 ⟶ 53:
[[Imagem:Damietta1249.jpg|thumb|left|200px|[[Iluminura]] do ataque dos [[cruzados]] a [[Damieta]], no [[Egipto]]]]
Quando os [[cruzados]] sofreram uma grande derrota em Abril de [[1250]] em [[Almançora]], Luís foi feito refém. Os europeus que mantinham o porto de Damieta, pretendiam partir para a ofensiva e socorrer os seus companheiros.
No dia seguinte ao do nascimento de seu filho, ofereceu Damieta em troca dos cruzados mantidos reféns. O plano foi bem sucedido. Com o pagamento de 400
A rainha ainda passaria quatro anos na [[Terra Santa]] antes do regresso a França, em [[1254]]. Uma vez que [[Branca de Castela]] falecera em [[1252]], Margarida passou a ser a uma importante conselheira do rei. Uma prova do reconhecimento da sua importância pelo seu consorte esteve presente nos contratos de casamento de seus filhos, assinados pelos dois membros do casal real.
Somente após a morte de Branca de Castela passou a intervir ocasionalmente nos assuntos públicos. O seu maior sucesso político foi a melhora das relações entre as casas reais [[Lista de reis de França|francesa]] e [[Lista de monarcas britânicos|inglesa]]. Motivada pela próxima e afetuosa relação com a sua irmã [[Leonor da Provença|Leonor]], casada com o rei [[Henrique III de Inglaterra]], pôde conciliar as duas coroas que, até então, eram distantes e se desgostavam.
|