Guarda pretoriana: diferenças entre revisões
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Diante da morte de [[Júlio César]], [[Otaviano]] e [[Marco Antônio]] conservaram a guarda pretoriana que de acordo com [[Apiano]] alcançou 8.000 homens, o que nos dá 16 coortes. Mesmo em um tempo em que havia dúzias de legiões espalhadas pelo mundo, esse é um número considerável. Depois da vitória sobre Antônio, Otaviano fundiu o seu exército como de Antônio em um ato simbólico que pretendia retomar a situação anterior à morte de [[Júlio César]], ou seja um exército unido e sem discórdias.
No ano {{AC|13|x}}, Otaviano, agora [[Augusto (título)|Augusto]], imperador de Roma, regulamentou a guarda pretoriana como uma unidade especial militar, cuja função era a proteção da família imperial. Um legionário tinha que servir naquela época por 16 anos nas legiões, porém se completasse serviço na guarda o tempo era baixado para 12 anos
Até o ano {{DC|2|x}}, o comando de cada coorte da guarda pretoriana estava a cargo de um [[tribuno]] da ordem equestre, um cavaleiro, mas Augusto unificou o controle em dois tribunos, os prefeitos pretorianos. O tribuno de serviço ia todas as tardes a casa de Augusto, por volta da hora oitava, para receber do imperador em pessoa, a senha do dia.
No ano de {{DC|23|x}}, com [[Tibério]] como imperador, inaugurou-se o [[Acampamento pretoriano|acampamento permanente]] da guarda pretoriana, chamado ''castra praetoria'', localizado nas cercanias de Roma,<ref name=Castra /> na colina do [[Viminal]]. As impressionantes muralhas deste acampamento ainda podem ser vistas em Roma. O acampamento da guarda ocupava uns 17 hectares, aproximadamente dois terços de um acampamento da legião. Provavelmente tinha a capacidade para aproximadamente 4.000 homens, embora os arqueólogos descobriram estruturas, de amplificações dos barracões de dois pisos e alojamentos dentro das próprias muralhas, o que pode levar a crer que se podia aquartelar cerca de 12
Considera-se Tibério como um segundo fundador da guarda pretoriana, e por ter sido ele o criador do acampamento pretoriano. A guarda pretoriana passou usar como símbolo o escorpião, que era o signo de Tibério, como distintivo da unidade militar, nos seus escudos e no seu estandarte, o [[vexilo]].
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