Livraria Martins Editora: diferenças entre revisões
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José de Barros Martins era escriturário em uma agência do [[Banco do Brasil]], em [[São Paulo (estado)|São Paulo]], quando , em 5 de abril de 1937, resolveu abandonar o emprego para abrir uma livraria numa pequena sala do primeiro andar de um edifício na Rua da Quitanda, em São Paulo.<ref>HALLEWELL, Laurence. O livro no Brasil: sua história. São Paulo: EdUSP, 2005, [https://books.google.com.br/books?id=0b6ZYWrQtnsC&pg=PA413&lpg=PA413&focus=viewport&dq=Bruguera+brasil+cl%C3%A1ssicos&hl=pt-BR p. 413]</ref>
Martins especializou-se em livros importados, mas com o início da [[Segunda Guerra Mundial]], já não poderia sobreviver com os importados, e organizou seu próprio departamento editorial, sob a direção de [[Edgard Cavalheiro]]. O 1º título de Martins, no início de 1940, foi
Martins publicou a Biblioteca Histórica Brasileira, sob a supervisão de [[Rubens Borba de Moraes]], que posteriormente dirigiu a [[Biblioteca Nacional]] do [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], e depois a [[Biblioteca das Nações Unidas]].
Durante o primeiro ano de José Martins como editor, foram publicadas a obra de [[Manuel Antônio de Almeida]], [[Memórias de um Sargento de Milícias|''Memórias de um Sargento de Milícias'']], e [[Iracema]], de [[José de Alencar]], esta com 12 ilustrações de [[Anita Malfatti]], ambos fazendo parte da coleção Biblioteca de Literatura Brasileira. Havia também a coleção Biblioteca do Pensamento Vivo, com antologias críticas de autores como [[Jean-Jacques Rousseau|Rousseau]], [[Montaigne]], [[Voltaire]], [[Ralph Waldo Emerson|Emerson]], entre outros. Em 1943, a Martins iniciou-se a
Durante a [[era Vargas]], houve alguns conflitos com o governo. Quando resolveu publicar o [[ABC de Castro Alves|''ABC de Castro Alves'']], um trabalho de crítica literária de [[Jorge Amado]], na ocasião um autor proscrito, houve problemas com a censura, mas a obra acabou sendo publicada.
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