Guerra do Golfo: diferenças entre revisões

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Invadir e anexar o Kuwait pela força acabou sendo um enorme erro de cálculo por parte de Saddam Hussein, que teve consequências catastróficas para o Iraque. O impulso de tomar esta decisão pode ser encontrada no nacionalismo agressivo que sempre caracterizou e predominou a política iraquiana após a queda da monarquia em 1958, mais especificamente na impulsiva e rancorosa personalidade do seu líder, que em onze anos de poder absoluto, não tolerou oposição aos seus planos, tão pouco a sua imagem e grandiosidade fosse ofuscada por terceiros.{{sfn|Munro|2006|p=<2>|nome=}} Antes da invasão em agosto de 19911990, acreditava-se que o exército iraquiano seria o quarto maior do mundo. Composto por um total aproximado de um milhão de soldados regulares, mais 450 mil reservistas, com uma vasta experiência de combate, proporcionada por oito anos de [[Guerra Irã-Iraque|conflito armado com o vizinho Irã]] e claramente influenciado na sua organização e doutrina no modelo [[União Soviética|soviético]], apresentava argumentos suficientes para ser considerado um adversário de respeito.{{sfn|Micheletti|1995|p=4 |nome=}}
 
No dia 21 de julho de 1990 a principal estrada que ligava [[Baçorá]] ao Kuwait começou a ficar congestionada por veículos militares. Tinha sido dado início às movimentações de forças militares em direção à fronteira comum entre os dois países. Inicialmente três [[Divisão (militar)|divisões blindadas]], acompanhadas por quatro outras divisões de infantaria, no final dessa mesma semana, aproximadamente 100 000 soldados apoiados por cerca de dois mil [[Carro de combate|blindados]] [[T-54/T-55]], [[T-62]] e [[T-72]], encontravam-se posicionados ao longo da linha de fronteira. Inúmeras técnicas de engodo e camuflagem foram utilizadas, com um sucesso relativo, para esconder a sua presença dos [[serviços de inteligência]] ocidentais, principalmente o propósito da enorme concentração de meios.{{sfn|Ripley|1991|p=3|nome=}} {{Nota de rodapé|No entanto o diretor da [[CIA]] no final de julho informa o presidente Bush, de que a invasão está iminente e aproximadamente 100 mil soldados se encontram a postos junto à fronteira comum.<ref name="histomun">{{citar web|url=http://afa.at/histomun/HISTOMUN2008-Paper-Kuwait.pdf|titulo=Preparation Paper Security Council 28 November 1990 Decision on Kuwait|ultimo=ONU - Vienna International Historic Model|data=28/11/1990|obra=pp. 5|acessodata=28/02/2012}}</ref> }}