Disco de vinil: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita a edição 60361872 de Viniciusssssssssss: sem fontes.
Etiqueta: Desfazer
Linha 30:
=== Emergência do novo formato ===
[[Imagem:Frank Sinatra ca. 1947.jpg|thumb|direita|200px|[[Frank Sinatra]], cujo álbum de estúdio foi um dos precursores do novo formato, em foto no final dos anos 1940.]]
A indústria fonográfica buscava substituir o material de que eram feitos os antigos discos de 78 rotações desde os [[Década de 1920|anos 1920]], com a ocorrência de diversas tentativas de trocar o material orgânico do qual eles eram feitos, a [[goma-laca]], por alternativas [[Plástico|plástica]]s. Assim, foram lançados discos feitos de policloreto de vinila pela ''[[Victor Talking Machine Company|Rca Victor]]'', noainda início danaquela década de 1930, os [[Program Transcription Records]], e discos feitos de [[baquelite]], na [[Década de 1930|década seguinte]]. Entretanto, por diversas razões, as mudanças não foram bem-sucedidas em um primeiro momento: em primeiro lugar, os novos materiais eram mais caros do que aquele que era utilizado, impactando no preço do produto final; em segundo lugar, ainda não havia sido inventada a microranhura (ou microssulco) que possibilitaria aumentar enormemente a capacidade de armazenamento do disco. Assim, foi apenas com a emergência da [[Segunda Guerra Mundial]] - que encareceu o material, originário da Ásia que estava dominada pelo [[Império do Japão]], que fazia parte das [[potências do Eixo]], e estava em guerra com os [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Aliados]] que sofriam, assim, um [[Embargo|bloqueio comercial]] - que novo impulso foi dado à pesquisa de materiais alternativos para a produção de discos e de técnicas que possibilitassem a melhoria do produto.<ref>Piccino, 2003, pp. 18 e 20.</ref>
 
Desse modo, após 3 anos de desenvolvimento, o engenheiro Peter Carl Goldmark inventa um novo disco que utilizava-se de microssulcos para armazenar o som, possibilitando a adoção de um material mais caro, mas que compensava o seu custo pelos benefícios da sua utilização. E eram muitas as melhorias possíveis com a adoção do novo material. Enquanto os discos de goma-laca sofriam bastante a ação das intempéries, sendo especialmente propensos a apresentar rachaduras pelas variações de temperatura e umidade, os discos de vinil reagiam melhor às mudanças de condições climáticas. Também, os antigos 78 RPM eram especialmente propensos a sofrerem danos pelo manuseio incorreto - como choques e quedas, apresentando os novos discos, assim, maior durabilidade e maleabilidade. Ainda, pelos microssulcos possibilitarem a reprodução de um tempo maior de áudio gravado - os menores exemplares, de 10 polegadas, permitiam a gravação e reprodução de 23 minutos de áudio, inicialmente - o formato tornou-se rapidamente no padrão para o lançamento de álbuns completos que, antes, exigiam a utilização de vários discos no antigo formato. Finalmente, a utilização de microssulcos e a maior resistência do material permitiam não só a gravação em uma qualidade sonora superior, mas a manutenção dessa qualidade de reprodução por um maior período de tempo, levando à emergência de novas melhorias nos anos seguintes, como a [[estereofonia]] e a [[alta-fidelidade]].<ref name="Universo-invenção">{{citar web |URL=https://universodovinil.com.br/2016/04/17/21-de-junho-de-1948/ |título=21 de junho de 1948 o dia que nasceu o vinil e os seus 67 anos no Brasil |autor=<!--Staff writer(s); no by-line.--> |data=n.d. |publicado=Universo do Vinil |acessodata=25-11-2019}}</ref><ref>{{citar web |URL=http://books.google.com.br/books?id=h8c5AAAAIAAJ |título=The Fabulous Phonograph |autor=Roland Gelatt |data=1954 |publicado=Cassell & Company ISBN 0-304-29904-9 |acessodata=15-12-2010}}</ref>