Igreja Ortodoxa: diferenças entre revisões

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Isto é uma perspectiva exclusivamente católica, que vê a Igreja Ortodoxa como mero fruto de um cisma do século XI, e não parte da separação de uma instituição remontando ao século I. Ver WP:NPOV e WP:RELIGIÃO.
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A '''Igreja Católica Apostólica Romana Ortodoxa''' ({{langx|el|ὀρθός||''orthós''|lit. reto, correto}} e {{lang|el|δόξα}}, romaniz.: ''dóxa'': opinião, glória;<ref>[http://www.perseus.tufts.edu/hopper/text?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0057%3Aentry%3Ddo%2Fca%5E A Greek-English Lexicon: δόξα]</ref> literalmente, "igreja da opinião correta" ou "igreja da glória verdadeira", como traduzido pelos [[eslavos]]), é a Una Santa Católica Igreja e o verdadeiro e único Corpo de Cristo. Em termos eclesiásticos e organização, desde a sua fundação inicial no dia do Pentecostes, estabelecida como instituição Sagrada do Império Romano em 381.
 
Após o Pentecoste (século I), no ano 325 o [[Primeiro Concílio de Niceia]] reconheceu a autoridade já exercida pelos bispos de Roma, Alexandria e Antioquia sobre os bispos de certas outras províncias do [[Império Romano].<ref>[https://sites.google.com/site/evangelizandocommaria/concilios-da-igreja-catolica/primeiro-concilio-de-niceia/canones Cânon 6 do Primeiro Concílio de Niceia]</ref> Em 381 o [[Primeiro Concílio de Constantinopla]] concedeu ao bispo da recém-fundada nova capital do império a precedência sobre os de Alexandria e Antioquia.<ref>[https://sites.google.com/site/evangelizandocommaria/concilios-da-igreja-catolica/primeiro-concilio-de-constantinopla/canones-do-primeiro-concilio-de-constatinopla Cânones do Primeiro Concílio de Constantopla]</ref> No [[Concílio de Calcedônia]] (451) o bispo de [[Jerusalém]] obteve a independência do bispo de Antioquia.<ref>[https://www.ccel.org/ccel/schaff/npnf214.xi.xv.html Sessão VII di Concílio de Calcedônia]</ref> O imperador [[Justiniano I]] (527-565) por primeiro restringiu o título de "patriarca" para designar exclusivamente os bispos de Roma, Constantinopla, Alejandria, Antioquia e Jerusalém e especificou as funções e a liderança de estes cinco patriarcas,<ref>[http://www.timelineindex.com/content/view/1318 Justinian I, Last Roman Emperor]</ref> disposição adoptada depois pelo [[Concílio Quinissexto]] de 692.<ref>[https://www.britannica.com/topic/pentarchy Encyclopædia Britannica: Pentarchy]</ref> Depois da separação do bispo de Roma dos outros cuatro, a Igreja Ortodoxa aumentou o número de sus patriarcados y outras Igrejas [[autocefalía|autocéfalas]] (ver abaixo [[#Jurisdiçõe|Jurisdições]]).
Após o Pentecoste (século I), em cerca de 325-30 foram estabelecidos os Patriarcados de Alexandria, de Antioquia e Roma. Em 330 ergueu-se o Patriarcado de Constantinopla, a Igreja Mãe e em 451 o Patriarcado de Jerusalém, conhecido como Pentarquia. Uma comunhão de [[Patriarcados|igrejas cristãs]] [[Autocefalia|autocéfalas]], que reconhecia o [[primus inter pares|primado]] de honra inicialmente do Patriarcado de Roma e depois [[Patriarcado Ecumênico de Constantinopla|Patriarcado Ecuménico de Constantinopla]]. Este é o Corpo de Cristo mantido desde o dia de Pentecostes.
 
A Igreja Ortodoxa tem uma longa história de cerca de dois mil anos, contando-se a partir da [[Igreja Primitiva]], e aproximadamente mil anos, contando-se a partir do Cisma do Oriente ou Grande Cisma, em 1054.<ref>Gilberto Cotrim. ''História Global Brasil e Geral''. Pág.: 157. Volume único. ISBN 978-85-02-05256-7.</ref> Desde então, os ortodoxos não reconhecem a [[primazia papal]], a [[cláusula Filioque|cláusula ''Filioque'']] e não aceitam muitos dos [[dogma]]s proclamados pela Igreja Católica Romana em séculos recentes, tais como a [[Imaculada Conceição]] e a [[infalibilidade papal]]. Também não consideram válidos os sacramentos ministrados por outras confissões cristãs e em geral têm uma história [[hagiografia|hagiográfica]] à parte do catolicismo romano.