Tungstênio: diferenças entre revisões

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==História==
Os primeiros relatos de que se sabe hoje fazerem referência a ocorrências deste elemento remontam ao século XVI. Nessa altura, os mineiros que extraíam minério de [[estanho]] nos [[Montes Metalíferos]], relatavam a existência de um mineral que acompanhava o minério de estanho, e que reduzia o rendimento da extração deste metal a partir do minério. [[Johann Gottlob Lehmann]], em 1761, foi o primeiro a fundir cristais puros de [[volframita]] em [[nitrato de sódio]].<ref name="ITIAnews_0605"/> A existência do tungstênio seria proposta, pela primeira vez, em 1779, por [[Peter Woulfe]], o qual após examinar a volframita, concluiu que este [[mineral]] continha uma nova substância.<ref>{{en}}[http://periodic.lanl.gov/elements/74.html Tungsten - Los Alamos Nationl Laboratory, Chemistry Division]</ref> Em 1781, [[Carl Wilhelm Scheele]] descobriu que um novo [[ácido]], o [[ácido túngstico]], podia ser obtido a partir da [[scheelita]] (então chamada tungstenita). Scheele e [[Torbern Bergman]] sugeriram que poderia ser possível obter um novo metal por meio da redução deste ácido.<ref name="SaundersN">{{citar livro|último =Saunders|primeiro =Nigel|título=Tungsten and the Elements of Groups 3 to 7 (The Periodic Table)|publicado=Heinemann Library|local=[[Chicago, Illinois]]|month=February|ano=2004|isbn=1403435189}}</ref> Em 1783, [[Juan José Delhuyar|Juan José]] e [[Fausto Delhuyar]] descobriram um ácido obtido da volframita que era idêntico ao ácido túngstico. Mais tarde nesse mesmo ano, na Espanha, os irmãos conseguiram isolar o tungstênio por meio da redução do seu ácido com [[carvão vegetal]], sendo-lhes creditada a descoberta deste elemento, publicada em setembro de 1783 na obra ''Analisis quimico del volfram, y examen de un nuevo metal,que entra en su composicion''.<ref name="ITIAnews_0605">{{citar jornal|url=http://www.itia.info/FileLib/Newsletter_2005_06.pdf|título=ITIA Newsletter|data=junho de 2005|publicado=International Tungsten Industry Association|acessodata=2008-06-18|formato=PDF}}</ref><ref name="ITIAnews_1205">{{citar jornal|url=http://www.itia.info/FileLib/Newsletter_2005_12.pdf|título=ITIA Newsletter|data=dezembro de 2005|publicado=International Tungsten Industry Association|acessodata=2008-06-18|formato=PDF}}</ref>
 
As primeiras aplicações do tungstênio começaram a ser desenvolvidas em meados do século XIX, química (1847) e aços (1855), e no início do século XX, filamentos (1903) e carbetos (1913).<ref name="ITIAnews_1205"/>
 
Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], o tungstênio teve um papel significativo nos negócios políticos de bastidores. [[Portugal]], como principal produtor europeu do elemento, foi pressionado por ambos os lados, devido às suas jazidas de minério de volframita. A resistência do tungstênio àsa altas temperaturas e a sua capacidade de aumentar a resistência de ligas metálicas, tornavatornavam-ono uma matéria-prima importante para a indústria do armamento.<ref name="portugal">{{citar periódico|último =Stevens|primeiro =Donald G.|ano=1999|título=World War II Economic Warfare: The United States, Britain, and Portuguese Wolfram|periódico=The Historian|publicado=[http://www.questia.com Questia]|url=http://www.questia.com/googleScholar.qst;jsessionid=LY1PyzmCc1D256Gvh5wpbhxKyTyvcm2FHpMwpcs2wW2XyytCh4pW!956463030?docId=5001286099}}</ref>
 
===Etimologia===