Brás Baltasar da Silveira: diferenças entre revisões

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'''Brás Baltasar da Silveira''' ([[3 de fevereiro]] de [[1674]] — [[7 de agosto]] de [[1751]]) foi um [[fidalgo]] [[portugal|português]], governador da [[Capitania de São Paulo e Minas de Ouro]].<ref name=":0">{{citar periódico |url=http://www.siaapm.cultura.mg.gov.br/acervo/rapm_pdf/Na_vizinhanca_dos_Grandes.PDF |titulo=Na vizinhança dos Grandes |acessodata=16/3/2021 |jornal=Revista do Arquivo Público Mineiro |ultimo=Miranda |primeiro=Tiago C. P. dos Reis}}</ref> Senhor de São Cosmado, na comarca de [[Lamego]], comendador de [[Ranhados]] e das mais comendas do pai.
 
== Ascendência ==
Sua família tinha origem em [[Viseu]]. Seu bisavô foi D. Luís Lobo da Silveira, quinto senhor de [[Sarzedas]] e Sovereira (ou Sobreira)<ref name=":0" /> Formosa por morte de sua mãe, comendador da [[Ordem de Cristo]], que serviu em [[Ceuta]] e casou com D. Joana de Lima, filha do camareiro-mor do infante D. Duarte, comendador de Vetorino, D. Diogo de Lima, neto do segundo Visconde de Vila Nova Cerveira.
 
Seu avô D. [[Fernão da Silveira (militar)|Fernão da Silveira]] foi marechal de campo em [[Flandres]], almirante da Armada. [[Felgueiras Gaio]] diz ''capitão de cavalos em [[Alemanha]], marechal de campo, governador de [[Cascais]], dos principais conselheiros de [[João IV de Portugal|D. João IV]], almirante da Armada Real, que morreu com grande valor na [[batalha das Linhas de Elvas]]''.<ref name=":0" /> Casara com D. Joana de Távora Leitão, neta materna de Baltasar Leitão de Azevedo, e por isso se perpetuou em seus descendentes o nome de batismo Balthazar.<ref name=":0" />
 
Seu pai foi D. Luís Baltasar de Sá da Silveira (1647-1737), comendador de São Tomé de Correlhão, São Cosme e Damião de Garfe, Santo Estêvão de Oldroens ou Nedroins e São Tomé ou Gião de Penalva Dalva, na [[Ordem de Cristo]]; Era [[alcaide (magistrado)|alcaide-mor]] de [[Viseu]] e foi veador da Rainha D. [[Maria Ana de Áustria, Rainha de Portugal|Mariana de Áustria]].<ref name=":0" /> Casou com D. Luísa Bernarda de Lima (1650-1737), filha de D. [[Francisco de Sousa]], primeiro [[Marquês das Minas]], e sua segunda esposa D. Eufrásia Filipa de Noronha.<ref name=":0" />
 
== Carreira ==
Moço Fidalgo por alvará do rei D. Pedro II em ''29 de novembro'' de [[1690]], Fidalgo Escudeiro no dia seguinte. Serviu nas armadas da costa de Portugal e depois nos exércitos da Beira e do Alentejo, a partir de [[1694]], de soldado a sargento-mor de batalha e Mestre-de-campo General na guerra da Sucessão Espanhola.<ref name=":0" />
 
Nessa guerra, para a Beira foi nomeado Tristão da Cunha de Ata+ideAtaide, senhor e futuro [[conde de Povolide]]. Lutaram nesta guerra D. Brás da Silveira governou a [[Beira (Portugal)|Beira]] com o posto de mestre de campo general, D. Pedro de Melo, Antônio de Saldanha, que depois foi governador de Angola.<ref name=":0" /> Para o Minho, o [[Marquês de Fontes]], depois de Abrantes e futuro embaixador em Roma, o [[conde de Coculim]] D. Francisco Naper de Lencastre e [[Aires de Saldanha]], que governava o Rio de Janeiro. General da província da Beira foi nomeado o [[marquês das Minas]], e com ele foi seu filho, o [[conde do Prado]] que andava livrando-se da morte que deu a um corregedor em Lisboa...<ref name=":0" />
 
:«Na batalha de [[Almanza]] Dom Brás se houve com tanta valentia que recebeu três cutiladas na cabeça e sendo atropelado da cavalaria do inimigo, o aprisionaram, e por sua fidelidade, constância e valor foi arrastado e decomposto, sem querer pedir quartel nem nomear-se por quem era.»
 
Esta batalha na Espanha assegurou o trono espanhol a [[Filipe V de Espanha|Filipe V]]. Seu exército de 34 mil homens derrotou em [[25 de abril]] de [[1707]] as tropas do arquiduque Carlos, futuro [[Carlos VI da Germânia]], 25 mil soldados, comandados pelo Marquês das Minas.
 
D. Brás voltou ao reino em 21 de julho de 1718. Em outubro de 1720 nomeado governador das armas da província e mestre-de-campo general da Beira. No fim da vida, governador da fortaleza de Outão.
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O Nobiliário de familias de Portugal de Felgueiras Gaio diz que, «sendo governador de São Paulo, teve amores com certa senhora que foi obrigado a recebella com medo que o matassem, e com ela teve grande dote, a qual dizem que matara no Mar, vindo para o reino, de peçonha, cujo casamento se anulou por ser feito sem licença d'El-Rey».
 
Assim sendo, no Reino pode casar-se decentemente com licença do Rei e escolheu casar-se em [[18 de outubro]] de [[1729]] com Joana Inês Vicência de Menezes, filha de Aleixo de Sousa da Silva, segundo conde de Santiago, terceiro filho do primeiro conde, casado em [[1695]] com Leonor, filha do segundo [[Marquês de Fronteira]]. Aleixo, seu sogro, mais moço que o próprio genro, pois nasceu em [[1675]], foi do conselho de Sua Majestade e era deputado da Junta dos Três Estados.<ref name=":0" />
 
Tiveram três filhos:
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Foi sepultado na Igreja das Chagas de [[Lisboa]].
 
{{Referências}}{{começa caixa}}
{{Caixa de sucessão
|título=Governador da [[Capitania de São Paulo e Minas de Ouro]]