Francesco Matarazzo: diferenças entre revisões

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'''Francesco Antonio Maria Matarazzo''' ([[Castellabate]], [[9 de março]] de [[1854]] — [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[10 de dezembro]] de [[1937]]) foi um [[Mercador|comerciante]], [[Banco|banqueiro]], [[Indústria|industrial]] e [[Filantropia|filântropofilantropo]] [[itália[italo-brasileiros|ítalo-]][[Brasil|brasileiro]], fundador das [[Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo]], o maior complexo industrial da América Latina no início do século XX. Era conhecido como ''Francisco Matarazzo'', ''conde Francisco Matarazzo'', ''conde Matarazzo'' ou ainda ''conde Francesco''.
 
Em sua terra natal trabalhava como agricultor na propriedade de sua família, cuja administração assumiu após a morte do pai. Em 1881, migrou para o então [[Império do Brasil]] (1822-1889), tornando-se [[Caixeiro-viajante|mascate]] e, posteriormente, [[empresário]]. Morreu na condição do homem mais rico do [[Brasil]] e o italiano mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em vinte [[Bilhão|bilhões]] de [[dólares americanos]]. A riqueza produzida por suas indústrias ultrapassava o [[PIB]] de qualquer [[Unidades federativas do Brasil|estado brasileiro]], exceto [[São Paulo (estado)|São Paulo]].<ref>{{Citar web |url=https://www.ebiografia.com/francisco_matarazzo/ |titulo=Biografia de Francisco Matarazzo |acessodata=2020-08-09 |website=eBiografia |lingua=pt-br}}</ref>
 
Era conhecido como ''Francisco Matarazzo'', ''conde Francisco Matarazzo'', ''conde Matarazzo'' ou ainda ''conde Francesco''. Em [[língua italiana|italiano]], sua titulação completa era ''Don Francesco Antonio Maria, Il Molto Onorevole Conte Matarazzo''.
 
A importância de Francesco Matarazzo para o [[Economia do Brasil|cenário econômico do Brasil]] só é comparável à que teve o [[Irineu Evangelista de Sousa|visconde de Mauá]] no [[Segundo Reinado]] do Império brasileiro (1822-1889), tendo sido um dos marcos da modernização do país.<ref>{{Citar web |ultimo=Peixoto |primeiro=Fábio |url=https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/biografia-francesco-matarazzo-empresario-fabrica-capitalismo-fascismo-italia.phtml |titulo=Aventuras na História · Francesco Matarazzo: O patrão de São Paulo |acessodata=2020-08-09 |website=Aventuras na História |lingua=pt-br}}</ref>
 
==Biografia==
Nasceu em [[Castellabate]], umaum pequenamunicípio vilade dopequeno porte no [[sul da Itália]] a cerca de 100 km de [[Nápoles]], filho de Costabile Matarazzo e Mariangela Jovane, [[agricultor]]es na região da [[Campânia]].<ref name=Treccani>{{citar web|título=MATARAZZO, Francesco|url=http://www.treccani.it/enciclopedia/francesco-matarazzo_(Dizionario-Biografico)/|obra=TRECCANI, La cultura italiana|acessodata=13 de Novembro de 2015}}</ref> Francesco aos 27 anos migra para o Império do Brasil (1822-1889), em 1881, em busca de melhores condições de vida. No desembarque, na [[Baía de Guanabara]], perde a carga de 20 toneladas de [[banha de porco]] que havia adquirido para vender no Brasil. Com o pouco dinheiro que lhe sobrou se estabeleceu em [[Sorocaba]], [[estado de São Paulo|província de São Paulo]], onde trabalhou como [[Caixeiro-viajante|mascate]]. Anos depois abriu um [[comércio]] de secos e molhados. Alguns anos depois montou uma empresa de [[produção]] e [[comércio]] de banha de porco.<ref name=gazeta>{{citar web|título=O império Matarazzo|url=http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/o-imperio-matarazzo-a4wrqjr2yehkbm0hdadi2qh5a|obra=gazeta do povo|acessodata=13 de Novembro de 2015}}</ref>
 
Em 1890, mudou-se para [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] e fundou com seus irmãos Giuseppe e Luigi a empresa ''Matarazzo & Irmãos''. Diversificou seus negócios e passou a importar [[farinha de trigo]] dos [[Estados Unidos]]. Giuseppe participava da empresa com uma fábrica de banha em [[Porto Alegre]] e Luigi com um depósito-armazém na capital paulista.<ref name="historia">{{citar web |url=http://www.revistadehistoria.com.br/secao/retrato/senhor-industria |título=Senhor indústria |acessodata=13 de Novembro de 2015 |obra=revista de historia |arquivourl=https://web.archive.org/web/20160806194029/http://revistadehistoria.com.br/secao/retrato/senhor-industria |arquivodata=2016-08-06 |urlmorta=yes}}</ref>