Casa à Rua Mayrink Veiga, 9: diferenças entre revisões

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A Casa à Rua Mayrink Veiga, 9, no Centro do Rio de Janeiro-RJ, é o último exemplar de um conjunto urbano constituído por mais de sessenta unidades. [1]

História

De caráter nobre e feição neoclássica, o edifício é o último exemplar de um conjunto urbano de sobrados constituído por mais de sessenta unidades dispostas ao longo dessa Rua e da Rua dos Beneditinos, edificados segundo o risco do engenheiro português Domingos Monteiro na década de 1840, logo após a abertura das ruas Municipal (atual Mayrink Veiga) e São Bento, em terras pertencentes ao Mosteiro dos Beneditinos. O imóvel atualmente se encontra totalmente descaracterizado em seu interior, teve preservada apenas sua frontaria, onde foi construído Condomínio Edifício Mayrink Veiga (MV9) de múltiplos pavimentos e abriga diversos empreendimentos, entre eles o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Brasil). [2] [3]

O Conjunto foi construído por iniciativa do benemérito português João Maria Colaço de Magalhães, Visconde de Coneixa, segundo projeto do arquiteto Domingos Monteiro, também português, e documentado no “Mapa Architectural” de 1874, de autoria de João da Rocha Fragoso. Se trata de precioso remanescente desse empreendimento arquitetônico-urbanístico.[1]

O edifício foi tombado pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 29 de junho de 1972.[1]

Descrição

As mais de sessenta casas apresentavam o mesmo tema paladiano de um vão maior em arco de volta redonda ladeado por vãos de verga reta à altura das impostas, um dos quais, de acesso ao sobrado. O primeiro piso apresenta uma sacada de cantaria de fora a fora, com apurado perfil, guarnecida por um guarda-corpo de ferro de risco neoclássico, para onde se abrem portas-janelas à francesa, com bandeiras envidraçadas divididas por cordões dispostos diagonalmente, vãos estes rematados por cornijas retas. No segundo sobrado as janelas são arqueadas e de menor porte. A frontaria é encimada por um entablamento corrido e platibanda alta, sobre cornija robusta, para esconder o telhado e rematar a composição.[1]

Dos três pisos, o primeiro tem cantaria elaborada, os outros dois tem balcões. Todas as grades de ferro são originais.[2]

Referências

  1. a b c d ipatrimonio (29 de junho de 1972). «Rio de Janeiro – Casa R. Mayrink Veiga, nº 9». ipatrimonio.org. Consultado em 20 de abril de 2021 
  2. a b IPHAN (29 de junho de 1972). «Casa à Rua Mayrink Veiga, 9 (Rio de Janeiro, RJ)». http://portal.iphan.gov.br/. Consultado em 20 de abril de 2021 
  3. «INPI BRASIL». www.govserv.org/BR/Rio-de-Janeiro. Consultado em 20 de abril de 2021