CPI da COVID-19: diferenças entre revisões

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===Sétima semana de trabalho===
Em 8 de junho de 2021, o ministro da saúde [[Marcelo Queiroga]] depôs pela segunda vez. Este tomou uma posição assertiva quanto aà defesa de medidas não farmacológicas, uso de vacina e a não existência de evidências cientificascientíficas para o o tratamento precoce.<ref name=":5">{{citar web |url=https://www.bbc.com/portuguese/brasil-57403928 |titulo=CPI da Covid: Não sou censor do presidente da República, diz ministro Queiroga |data=2021-06-08 |acessodata=2021-06-10 |publicado=BBC}}</ref><ref name=":6">{{citar web |url=https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2021/06/08/copa-america-coronavac-luana-e-mayra-pinheiro-veja-falas-de-queiroga-na-cpi |titulo=Veja falas de Queiroga na CPI |data=2021-06-08 |acessodata=2021-06-10 |publicado=CNN Brasil}}</ref>. A posição cientificacientífica do ministro desagradou senadores que apoiam o presidente; "''Não podemos desqualificar o tratamento precoce''", disse [[Luis Carlos Heinze|Heinze]] Bolsonaro.<ref name=":5" />. Pelo relator, Queiroga foi questionado se orienta o presidente ao uso de mascara,máscara. queO ministro respondeu que as orientações são para todos, e complementou dizendoafirmando queser "Eu souo ministro da Saúde, e não sou "censor do presidente".<ref name=":5" />. Quando aà mudançadesistência nada nomeação da infectologista Luana Pinheiro, o ministro apresentou uma versão diferente doda que postacolocada pela doutora na semana anterior. NessaAfirmou versão,que a '''não''' nomeação da doutora Luana foi decisão exclusiva do ministro devido a não harmonização dos pensamentos científicos defendidos por ela com a da classe médica. Posteriormente pressionado Queiroga complementouComplementou que inclusive o nome da Luana tinhahavia sido aprovado pela casa[[Casa civilCivil (Brasil)|Casa Civil]], diferentementeem docontradição quecom ao doutoraque Luana relatou. Sobre a compra de vacinas, o Queiroga aindaaté então não aceitouhavia aceito a compra de 30 milhões de doses da CoronaVac produzidas pelo Butantan, pormas outroafirmou ladoque disse quehavia conversouconversado pessoalmente com o diretor do instituto [[Dimas Covas]] sobre comprara comprarcompra ada vacina ButanVac.<ref name=":6" />. Essa escolha preocupou senadores, e o[[Eduardo Braga]] pediu para a compra de vacinas.
 
 
Em 9 de junho de 2021, o ex-secretário ''Élcio Franco'' foi depôs como testemunha. O depoimento começou com atraso de uma hora após prevista, devido a uma pequena seção deliberativa para aprovações de depoimentos e requerimentos em que o senador [[Jorginho Mello]] pediu que a quebra de sigilo telefônico e telemático fosse votada no dia seguinte,. e oO presidente [[Omar Aziz|Aziz]] acatou o pedido.<ref>{{citar web |url=https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2021/06/09/cpi-da-pandemia-ouve-elcio-franco-numero-2-da-saude-na-gestao-pazuello |titulo=Franco diz à CPI que pode ter havido supernotificação de óbitos por Covid-19 |data=2021-06-09 |acessodata=2021-06-10 |publicado=CNN Brasil}}</ref>. O coronel Élcio negou o conhecimento do chamado "gabinete das sombras", mas afirmou conhecer e ter se encontrados com algum membros como a [[Nise Yamaguchi|Nise]], Arthur Weintraub, [[Osmar Terra]] e o [[Carlos Wizard Martins|Carlos Wizard]]. O coronel forafoi questionado principalmente sobre a compra de vacinas. Quando perguntado pelo relator [[Renan Calheiros]], Élcio deu trêscomo explicações para o atraso na compra de vacinas: a incerteza na eficácia das vacinas, e a falta de legislação para comprar vacinas não aprovadas pela Anvisa. O coronel chamou a fase três do desenvolvimento de vacinas de ''"cemitério de vacinas''"., Falao que gerouprovocou criticas por outras vacinas (e.g. Covaxin.<ref>{{citar web |url=https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/02/25/ministerio-da-saude-assina-contrato-para-compra-de-20-milhoes-da-covaxin |titulo=Ministério da Saúde assina contrato para compra de 20 mi de doses da Covaxin |data=2021-02-25 |acessodata=2021-06-10 |publicado=CNN Brasil}}</ref>) terem sido compradas na mesmo antes de entrar na fase três,. e oO senador [[Eduardo Braga]] criticou duramente que esse atraso levou ao cemitério de pessoa. Quanto ao uso de medicamento sem comprovação cientifica para tratar da covid. Quanto à tese de deixar o vírus se espalhar livremente pela população, esseÉlcio disse "''Nuncaque senunca havia sido discutiudiscutido na área técnica, entre secretários e com o ministro, essaa ideia de imunidade de rebanho (...)e Nãoque visualizávamosse isso,conhecia tínhamos noção daa gravidade da pandemia e, assimdevendo como o Influenza, imaginávamos que teríamoshaver campanhas anuais de vacinação''" mostrando o conhecimento da urgência da compra de vacinas.
 
Sobre a compra de vacinas da Pfizer, Élcio Franco explicou as clausulascláusulas de contrato foram um dos motivos para o atraso da compra de vacinas que inclusive exigia uma lei que garantisse a compra de vacinas. Dessas clausulascláusulas, destacou a não responsabilidade por efeitos adversos da vacina e a obrigatoriedade da assinatura do presidente. O próprio coronel foi a publico declarar que o governo não assinaria essas clausulascláusulas ditas "''Leoninasleoninas''", e fora questionado pela senadora [[Eliziane Gama]] se essa atitude não atrapalhou a negociação com a Pfizer; contrariamente Élcio respondeu que a fala dele faz parte de uma pressão do governo contra a empresa e que foi uma estratégia de ''business'' da negociação.<ref>{{citar web |url=https://www.estadao.com.br/ao-vivo/cpi-covid-ouve-elcio-franco/729874 |titulo=CPI da Covid: Acompanhe o depoimento de Élcio Franco, ex-secretário de Pazuello |data=2021-06-09 |acessodata=2021-06-10 |publicado=Estadão}}</ref>. Quanto aà perda de oportunidades de comprar a vacina da Pfizer mais cedo e mais baratas, o senador [[Randolfe Rodrigues|Randolfe]] questionou porque foi retirada somente a assinatura do presidente em uma minuta de medida provisória que permitiria comprar a vacina da Pfizer. Élcio confessou que a falta de consenso partiu do ministério da economia.