Usuário:Hume42/Testes/6: diferenças entre revisões

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Enquanto que muitos argumentos contra um Deus todo poderoso sejam baseados na definição mais ampla de mal, "muitos filósofos contemporâneos estão interessados na natureza do mal como primordialmente concebida em um senso mais estrito".<ref name="Calder 2007">{{cite journal |last1=Calder |first1=Todd C. |title=Is the Privation Theory of Evil Dead? |journal=American Philosophical Quarterly |date=2007 |volume=44 |issue=4 |page=371 |url=https://www.jstor.org/stable/20464387?seq=1#metadata_info_tab_contents}}</ref> O conceito mais estrito envolve a condenação moral, e é aplicado apenas baseado em agentes morais capazes em fazer decisões independentes, e suas ações; entende-se a existência de alguma dor e sofrimento sem identificar que é algo mal.<ref name="Eve Garrard">{{cite journal |last1=Garrard |first1=Eve |title=Evil as an Explanatory Concept |journal=The Monist |date=abril de 2002 |volume=85 |issue=2 |pages=320–336 |url=https://www.jstor.org/stable/27903775 |publisher=Oxford University Press |doi=10.5840/monist200285219 |jstor=27903775 |format=PDF}}</ref>{{rp|322}} O cristianismo é baseado "nos valores salvadores do sofrimento".<ref name="Taliaferro">{{cite web |last1=Taliaferro |first1=Charles |title=Philosophy of Religion |url=https://plato.stanford.edu/entries/philosophy-religion/#ReliEpis |website=Stanford Encyclopedia of Philosophy |publisher=Sanford University|access-date=7 de dezembro de 2020|page=3.1}}</ref>
 
O filósofo Eve Gerrard sugere que a terminologia "mal" não pode ser usada para simplesmente escrever as ações ruins ordinárias, "porque existe uma diferença qualitativa e não meramente quantitativa entre os atos do mal e outras erradas; os atos do mal não são apenas atos muito ruins ou errados, mas ao invés disso possuí alguma qualidade horrenda".<ref name="Eve Garrard"/>{{rp|321}} Calder sustenta que o mal deve envolver a tentativa ou desejo em infligir dano significativo contra a vítima sem uma justificação moral.<ref name="Todd Calder"/>
 
 
 
O mal é visto de diferentes significados quando visto de diferentes sistemas de crenças, e enquanto o mal pode ser visto em termos religiosos, também pode ser entendido em termos naturais ou seculares, como vício social, egoísmo, criminalidade e sociopatologia.<ref name="Rorty">Rorty, Amélie Oksenberg. Introduction. The Many Faces of Evil: Historical Perspectives. Ed.Amélie Oksenberg Rorty. London: Routledge, 2001. xi-xviii.</ref> John Kekes escreve que uma ação é maligna se: (1) causa um grave dano contra uma (2) vítima inocente, e é (3) deliberado, (4) malevolente motivado e (5) moralmente injustificado.<ref>{{cite book |last1=Kekes |first1=John |editor1-last=Bar-Am |editor1-first=Nimrod |editor2-last=Gattei |editor2-first=Stefano |title=Encouraging Openness: Essays for Joseph Agassi on the Occasion of His 90th Birthday |date=2017 |publisher=Springer |isbn=9783319576695 |page=351 |chapter=29, The Secular Problem of Evil}}</ref>
{{referências}}