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Xacrisabez, outrora chamada Qués (''Keš'') ou Quis (''Kiš'') e que possivelmente é a '''Nautaca''' referida nas fontes [[Grécia Antiga|gregas]], é uma das cidades mais antigas da Ásia Central, tendo sido fundada há mais de {{formatnum:2700}} anos. Fez parte do [[Império Aquemênida|Império Aqueménida]] entre os séculos VI e {{AC|IV|n}}, um período em que foi um centro urbano importante de [[Soguediana]]. A renovação das muralhas da cidade é mencionada em documentos do período aqueménida tardio.<ref name=lurj/>
 
Foi em Nautaca que {{lknb|Ptolemeu|I||Sóter}}, general de [[Alexandre, o Grande]], capturou [[Besso]], o [[sátrapa]] da [[Báctria]] e pretendente ao trono persa, o que marcou o fim definitivo do Império Aqueménida. Alexandre escolheu a região para passar os invernos e ali conheceu a sua esposa [[Roxana]] em {{AC|328-327|n}} Entre 567 e {{DC|658|n}}, os governantes de Qués foram tributários dos [[canato]]s [[Goturcos|goturco]] e [[Grão-Canato Turco Ocidental|turco ocidental]]. Em 710, a cidade foi [[Conquista islâmica da Transoxiana|conquistada pelos]] [[árabes]] e depois da {{ilink condicional|conquista mongol do Império Corásmio||conquista [[Impérioconquista Mongol|mongol]] do [[Império Corásmio]]}} no {{séc|XIII}}, a região ficou sob o controlo da tribo [[Barlas]], cujas linhagens parecem estar todas associadas à região.<ref name=manz/>
 
[[Tamerlão]] (Timur) nasceu em Qués em 1336, na família dum chefe local menor da tribo Barlas, e durante os primeiros anos da [[Dinastia Timúrida]] a cidade foi muito patrocinada. Tamerlão via-a como a sua cidade natal e chegou a planear lá construir o seu túmulo. Porém, durante o seu reinado o centro político e económico do império moveu-se para [[Samarcanda]]. Segundo a lenda, o [[cã]] [[Dinastia xaibânida|xaibânida]] de [[Canato de Bucara|Bucara]] {{ilc|Abdulá&nbsp;Cã&nbsp;II|Abdulá Cã II|Abdullah Khan II|Abdullaxon II|Abdollah Khan Ozbeg II|Abdullah ibn Iskandar II}} {{nwrap|r.|1583|1598}} destruiu Qués num acesso de raiva por os seu cavalo ter morrido de exaustão numa subida íngreme para a cidade, mas depois ficou com muitos remorsos pelos estragos que causou.{{Carece de fontes|geo-eo|data=outubro de 2020}}&nbsp;{{
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NotaNT|
1=A data de conclusão mencionada — 1404 — consta num placar informativo que se encontra no portal e é coerente com os relatos do embaixador [[Ruy González de Clavijo]], que visitou o palácio nesse ano e constatou que as obras ainda não estavam concluídas.
}} pouco antes da morte de Tamerlão. Atualmente está em ruínas e praticamente só resta um {{ilc|ivã|[[Ivã (arquitetura)|Iwan (arquitetura)|Ivan (arquitetura)|Eyvan|Iwan}}ivã]] ([[Portal (arquitetura)|portal]]), cuja arcada que o cobria originalmente já não existe, flanqueado por duas torres cilíndricas parcialmente em ruínas. Em rigor, há dois portais sucessivos, um de maiores dimensões, com 22 metros de largura que é contíguo a outro, mais estreito e mais baixo, com 13 metros de largura.<ref name=archn1/> O portal maior tem 30 a 44 metros de altura.{{
NotaNT|
1=As dimensões originais e atuais do portal variam conforme as fontes. O placar informativo que se encontra no portal indica que as torres cilíndricas com bases octogonais que o flanqueavam tinham originalmente 71 metros de altura e o portal propriamente dito tem atualmente 44 metros de altura.{{Carece de fontes|geo-eo|data=outubro de 2020}} Outras fontes indicam 65 e 38 metros, respetivamente, e que a altura original do portal era 50 metros.<ref name=ib187x/> Outras fontes referem que o que resta do portal tem 30 metros de altura, se estima que poderia ter 50 metros de altura originalmente e que as torres teriam entre 60 e 70 metros de altura.<ref name=archn1/>
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}}<!--fim refs-->
 
{{Commonscat|getwikidata}}
{{Património Mundial no Uzbequistão}}
{{Controle de autoridade}}