Gladson Cameli: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Alch Bot (discussão | contribs)
Linha 168:
 
=== Suposta participação em esquema de corrupção ===
Em 2015, o [[Supremo Tribunal Federal]] abriu investigação de inquérito sobre 49 pessoas suspeitas de participação no esquema de corrupção da [[Petrobras]] revelado pela [[Operação Lava Jato]], entre as quais constava o nome de Gladson Cameli. Segundo o doleiro [[Alberto Youssef]], Cameli teria recebido, junto com outros membros do [[Progressistas|PP]], repasses mensais entre 30 mil e 150 mil reais da cota da legenda no esquema na Petrobras. As acusações de [[lavagem de dinheiro]], [[corrupção passiva]] e [[formação de quadrilha]] foram negadas por Gladson Cameli, dado que a investigação não obteve provas suficientes no delito de organização criminosa contra o político e outros 14 representantes do partido.{{Sfn|G1/AC|2017}}{{Sfn|UOL|2019}}Posteriormente, o então PGR, Rodrigo Janot, pediu que o STF retirasse o nome do então senador da investigação, inocentando-o. <ref>{{Citar web|titulo=Janot pede para STF retirar nome de senador do Acre da Lava Jato|url=https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/janot-pede-para-stf-retirar-nome-de-senador-do-acre-da-lava-jato.ghtml|lingua=pt-br}}</ref>
 
=== Operação Ptolomeu ===
{{Notas}}
Na manhã do dia 16 de dezembro de 2021, a Polícia Federal do Estado do Acre, com apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), deflagrou a Operação Ptolomeu, para desarticular organização criminosa que atuava no governo do Acre. São cumpridos no Acre, no Amazonas e no Distrito Federal 41 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão. O apartamento do governador do estado, Gladson Cameli (PP) é um dos locais onde as buscas foram realizadas. Além disso, os policiais estiveram no escritório do governador; Palácio Rio Branco e Casa Civil.<ref name=":0">{{Citar web|url=https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2021/12/16/operacao-pf-governo-do-acre.ghtml|titulo=Gladson Cameli (PP), governador do Acre, é alvo de buscas da PF|acessodata=2021-12-18|website=G1|lingua=pt-br}}</ref>
 
Gladson Cameli e outros investigados são suspeitos de operar um esquema de corrupção na cúpula do governo estadual. Segundo a investigação, os valores movimentados pelos envolvidos ultrapassam R$ 800 milhões.<ref>{{Citar web|url=http://noticias.r7.com/brasilia/governador-do-acre-e-alvo-da-pf-por-suspeita-de-corrupcao-16122021|titulo=Governador do Acre é alvo da PF por suspeita de corrupção|data=2021-12-16|acessodata=2021-12-18|website=R7.com|lingua=pt-br}}</ref> A operação foi autorizada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que também decretou medidas cautelares: o afastamento da função pública, a proibição de acesso a órgãos públicos e o impedimento de contato entre os investigados. A Corte também mandou bloquear aproximadamente R$ 7 milhões das contas dos suspeitos, bem como o confisco de veículos de luxo provenientes dos crimes.<ref>{{Citar web|url=https://www.metropoles.com/brasil/politica-brasil/gladson-cameli-governador-do-acre-e-alvo-de-operacao-da-pf|titulo=Gladson Cameli, governador do Acre, é alvo de operação da PF|data=2021-12-16|acessodata=2021-12-18|website=Metrópoles|lingua=pt-BR}}</ref>
 
Segundo a investigação da PF do Acre, o grupo, formado por empresários e por agentes públicos ligados à gestão estadual, aparelhou a estrutura do governo para cometer crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, desviando recursos públicos e ocultando a destinação dos valores.<ref name=":0" />
 
A PF não especificou quais são as suspeitas que recaem sobre o governador, nem especificou quais são os crimes imputados a cada um dos investigados.<ref name=":0" />
 
A CGU apurou que as empresas envolvidas têm diversos contratos com o governo acreano. Parte deles envolve convênios federais e repasses relacionados ao Sistema Único de Saúde (SUS) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Não foram especificados quais contratos são considerados suspeitos.<ref name=":0" />
 
Durante a investigação, foram identificadas diversas transações financeiras suspeitas em contas correntes, pagamentos de boletos de cartão de crédito, transações de imóveis de alto valor e aquisições de veículos de luxo por valores mais baixos do que os de mercado. Também foi verificado que o grupo frequentemente movimentava grande quantidade de dinheiro em espécie, inclusive com uso do aparato de segurança pública do estado.<ref name=":0" />{{Notas}}
 
{{Referências}}