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== Controle da Polícia Militar ==
[[Ficheiro:Quartel do Derby - Recife, Pernambuco, Brasil.jpg|miniaturadaimagem|O quartel do Derby]]
Em seu governo, Arraes tentou romper a relação colaborativa entre a PM e os latifundiários, tornando-a neutra ou mediadora nos conflitos com os camponeses.{{Sfn|Porfirio|2016|p=20}}{{Sfn|Lira|2011|p=1020}} Hélio Ibiapina Lima define as Polícias Militar e [[Polícia Civil de Pernambuco|Civil]] sob Arraes como “''profundamente infiltrada''[s]”, ameaçando a posição do Quarto Exército.{{Sfn|Motta|2003|p=174|loc=Tomo 2}} ConformeAo mesmo tempo, conforme um então tenente da PM, havia profunda insatisfação contra o governo estadual, ao menos no escalão intermediário inferior, resultando em rebeldia dos oficiais no momento do golpe.{{Sfn|Motta|2003|p=234|loc=Tomo 6}} Nesse momento, parte da PM aderiu e outra permaneceu legalista. O coronel Hangho Trench,{{Nre|Major do Exército comissionado como coronel da PM. {{Harvnb|Motta|2003|p=70|loc=Tomo 6}}.}} comandante da corporação, dispôs suas tropas no Recife para enfrentar o Quarto Exército, mas não recebeu ordens de Arraes para o combate. A PM estaria em grande desvantagem — 4.000 homens contra os 20.000 em todo o Quarto Exército — e a intenção de resistência foi facilmente desmantelada.{{Sfn|Nascimento|2013a|p=1}}{{Sfn|Silva|2013|p=57-59}}
 
Pela manhã Trench prometeu ficar do lado do Exército, mas então montou um dispositivo defensivo no quartel do Derby e declarou-se legalista.{{Sfn|Motta|2003|p=72-74|loc=Tomo 6}} Trincheiras foram cavadas, a ponte e outros pontos obstruídos por ônibus e carros e o 2º Batalhão, que havia aderido ao golpe, ficou sem comunicação. O tenente Ferreira relata a invasão do quartel por uma força de infantaria e viaturas sobre lagartas, levando à fuga dos defensores, enquanto o ''[[Diario de Pernambuco]]'' relata que antes da chegada do Exército os oficiais já haviam decidido acatar sua autoridade, rejeitando a de Trench. Às 14:30 o coronel do Exército Sílvio de Melo Cahu assumiu o comando da Polícia Militar.{{Sfn|''Diario de Pernambuco'', 2 de abril de|1964|p=7}}{{Sfn|Motta|2003|p=176|loc=Tomo 6}}