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[[Imagem:Muhammad 19.jpg|thumb|Versão do {{séc|XVI}} duma pintura do {{séc|XIV}} mostrando Aixa (de vestido vermelho) ao lado de Maomé (de túnica cinza, à direita)]]
'''ʿĀʾishah bint Abī Bakr''' ([[Árabe]]: عائشة بنت أبي بكر; [[Meca]], [[604]] - [[Medina]], Julho de [[678]]), transcrito como '''Aisha''' ou '''Aixa'''; foi a terceira esposa do profeta [[Muhammad]] (Maomé).▼
▲'''
Era filha de [[Abu Baquir]], um dos primeiros apoiantes da mensagem religiosa de Maomé. Embora o seu [[casamento]] com Maomé tenha tido como principal objectivo cimentar laços políticos entre o seu pai e o profeta do [[islão]], Aisha tornou-se a esposa preferida de Maomé. Segundo os [[hádice]]s, o profeta se casou com Aisha quando ela tinha seis anos de idade (''Sahih Muslim Livro 008, números 3309, 3310. 3311; Livro 31 , número 5981; Sahih Bukhari volume 5:58:236; 5.58:234; volume 7, livro 62, números 6, 64,65, 88 e outros),'' mas o casamento só teria sido consumado aos 9 anos de idade. Alguns historiadores modernos do Egito dizem que teria sido aos 18 anos de idade.<ref>{{citar web|url=http://muslimmatters.org/2010/10/13/understanding-the-problematic-age-of-aisha/|titulo=A problemática da idade de Aixa (em inglês)|data=13 de Outubro de 2010|publicado=MuslimMattters|ultimo=Juyandeh|primeiro=Danesh}}</ref>▼
▲Era filha de [[Abu Baquir]], um dos primeiros apoiantes da mensagem religiosa de Maomé. Embora o seu [[casamento]] com Maomé tenha tido como principal objectivo cimentar laços políticos entre o seu pai e o profeta do [[islão]],
Em 627, Aisha acompanhou Maomé numa expedição militar, mas perdeu-se do grupo quando este retornava a [[Medina]]. O motivo que a separou do grupo relaciona-se com um colar por si perdido que Aisha tentou procurar; quando o exército partiu ninguém reparou que Aisha não se achava na sua [[liteira]] por esta estar coberta com véus. Tendo notado que ficou para trás, Aisha esperou no [[deserto]] até que alguém a procurasse. No dia seguinte, Aisha foi encontrada por um homem que passava perto (sem qualquer ligação com o grupo a que ela pertencia) e que a levou junto do exército. Este episódio deu azo a relatos maliciosos que acusavam Aisha de [[adultério]] e que pediam a Maomé para que se divorciasse dela.▼
▲Em 627,
Quando Maomé morreu em 632, Aisha teria cerca de dezoito anos, tendo ainda vivido durante mais de quarenta anos. Aisha permaneceu pouco envolvida politicamente nos anos que se seguiram à morte do esposo, até a época do terceiro [[califa ortodoxo]] [[Otomão]]. Durante esta altura, Aisha foi uma das principais figuras que incentivaram a revolta contra este califa, tido como corrupto e favorecedor do [[nepotismo]] por alguns muçulmanos. Aisha abandonou a cidade de Medina antes do assassinato de Otomão em 656. A partir de então, Aisha dedicou-se a combater [[Ali]], tendo liderado um exército contra este. Foi derrotada na [[Batalha do Dromedário]] (assim denominada pelo facto de Aixa cavalgar um [[dromedário]]) e feita prisioneira. Acabou por ser libertada, tendo vivido em paz em Medina onde veio a falecer.<ref>{{Citation|título=Aishah|publicado=Oxford Islamic Studies Online.|língua=en|url=http://www.oxfordislamicstudies.com/article/opr/t125/e89}}</ref>▼
▲Quando Maomé morreu em 632,
A figura de Aisha serve de inspiração às [[feminismo|feministas]] islâmicas, que consideram-na como um exemplo de que a mulher pode desempenhar um papel activo na vida religiosa islâmica. A maioria dos muçulmanos [[xiitas]] consideram-na uma conspiradora, tendo em vista o facto de ela ter enfrentado Ali, que os xiitas consideram ser o sucessor legítimo de Maomé na liderança da comunidade islâmica (a ''umma'').▼
▲A figura de
{{Referências}}
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