Antônio Vale Caldre Fião: diferenças entre revisões

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'''José Antônio do Vale Caldre e Fião''' ( [[Porto Alegre]], [[1821]] — [[1876]] ) foi um [[escritor]], [[jornalista]], [[político]], [[médico]] e [[professor]] [[brasil]]eiro.
 
Exercia a profissão de [[boticário]] em Porto Alegre, mas mudou-se para o [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] durante a [[Guerra dos Farrapos]], onde iniciou exercendo o [[magistério]], ensinando francês, italiano, latim, [[filosofia]] e ciências naturais no [[Colégio Estrela]].
Formado médico pela [[Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]], foi também professor de línguas, filosofia e ciências naturais no [[Colégio Estrela]] do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]].
 
Provavelmente mudou-se com objetivo de estudar medicina, lá frequentou a [[Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]] e estudou [[homeopatia]], tendo abandonado a carreira de professor. Foi membro do Instituto Homeopático do Brasil.
Foi membro do Instituto Homeopático do Brasil e do Instituto de História e Geografia da Província de São Pedro, além da Sociedade contra o Tráfico de Africanos.
 
Dedicou-se intensamente ao [[abolicionismo]], fundando e dirigindo o jornal ''O Filantropo'' entre [[1849]] e [[1851]]. Foi membro da Sociedade contra o Tráfico de Africanos e Promotora da Colonização e Civilização dos Indígenas, da qual foi um dos fundadores em [[1850]].
Foi um dos fundador da [[Sociedade Pártenon Literário]] e deputado geral em [[1855]].
 
Retornou ao [[Rio Grande do Sul]], em [[1852]], após obter seu [[diploma]] de médico, onde foi um dos fundador da [[Sociedade Pártenon Literário]] e deputado geral pelo partido Liberal-Progressista em [[1855]]. Membro também do Instituto de História e Geografia da Província de São Pedro.
 
No Rio Grande do Sul estabeleceu-se numa chácara em [[São Leopoldo]], dando prioridade à medicina e à política partidária, deixando em segundo plano a literatura e a militância abolicionista.
 
==Obras==
*Elementos de Farmácia Homeopática, [[1846]]
*A Divina Pastora, romance e novela, [[1847]], considerado um dos primeiros romances escritos no país.
*A Grinalda, romance e novela, [[1848]]
*Elogio Dramático ao Faustosíssimo Batizado do Príncipe Imperial D. Pedro, poesia, [[1848]]
*Imerisa, romance e novela, [[1848]]
*O Corsário, romance e novela, [[1849]], publicada em folhetins no jornal ''O Americano'', no Rio de Janeiro.
 
==Curiosidade==
O livro ''A Divina Pastora'', logo após seu lançamento parece ter sido retirado de circulação por retaliação de um
traficante de escravos desafeto. A obra se tornou desconhecida dos críticos literários do século XX e dada como perdida até ser resgatada em [[1992]].
 
==Referência==
*LAZZARI, Alexandre. Entre a grande e a pequena pátria: literatos, identidade gaúcha e nacionalidade (1860 – 1910). Unicamp, Campinas, 2004.
 
 
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