Política do Barém: diferenças entre revisões

O [[Bahrein]] é uma [[monarquia]] absolutista com um [[primeiro-ministro]] e um gabinete integralmente apontados pelo Monarca.<br>

O actual primeiro-ministro (que se mantém inalterávelno cargo desde [[1971]]), bem como a totalidade do seu gabinete, são da familiafamília real.<br>

Este estado tem órgãos bicamerais compostos por um ''concelho consultivo'' (quarenta membros apontados pelo Monarcamonarca) e um ''concelho dos representantes'' (quarenta deputados eleitos que têm uma legislatura de quatro anos), na teoria estes dois ''concelhos'' dever-se-iam equilibrar um ao outro, mas na praticaprática o primeiro tem completa ascedênciaascendência sobre o segundo e o ''concelho dos representantes'' tem apenas poderes limitados de propor legislação sendo que esta na sua grande maioria é chumbada pelo ''concelho consultivo'', gerando algumas tensões entre a maioria da população que se opõe áà monarquia governante e a minoria que a apoia.<br>

A religião majoritáriada muçulmanamaioria é muçulmana, professada nas variantes ''[[xiita]]'' e ''[[sunita]]'',. estes,A sãomaior parte da população é composta por árabes esunitas, que constituem a classe dominante, ligada à dinastia que governa o país, enquanto que os ''xiitas'' em geral descendem da população persa que ocupou a ilha no passado.<br>

Num estado cujas principais necessidades humanas estão satisfeitas, as fontes de instabilidade social são sobretudo a presença cada vez maior de trabalhadores imigrantes e a pressão do setor ''xiita'', que se considera politicamente submetido ao ''sunita''.<br>

Em [[Dezembro]] de [[1981]], um mês após a segunda reunião do [[Conselho de Cooperação do Golfo]] em [[Riade]], ''xiítasxiitas'' treinados no [[Irão]] tentaram um [[golpe de estado]], os revoltosos muitos dos quais foram capturados, incluíam ''xiítasxiitas'' do [[Kuwait]] e da [[Arábia Saudita]], devido a estes acontecimentos, tratou-se de criar uma ponte que ligasse o [[Bahrein]] ao território saudita, inaugurada em [[1986]] e financiada pelos sauditas que acreditavam que no caso de uma emergência que o Bahrein não pudesse conter, a guarda nacional saudita poderia usar esta via para apoiar a casa governante.<br>

Essas tensões levaram a algumas revoltas, violentamente reprimidas pelos monarcas, por parte dos ''Xiiasxiitas'' que são quase metade da população deste pequeno [[sultanato]], que é governado por uma dinastia ''Sunnisunita''.<br>

Este facto demonstra-se na actual representação parlamentar do ''concelho dos representantes'' que se realizou em [[Fevereiro]] de [[2007]], mesmo com todas as restrições democraticasdemocráticas que os partidos da oposição detêm num país governado por uma [[monarquia absolutista]], a oposição (composta pelos dezasetedezassete que compõem a bancada ''Xiiaxiita'' representadas pelo partido ''al Wifaq'' oposicionista tradicional e mais um aliado independente ''sunnisunita'') têm dezoito representantes e a casa governante só pode contar com apenas sete representantes (os quatro ''sunnissunitas'' do partido ''al Mustaqbal'' que é moderado e pró monarquia e os três independentes ''sunnissunitas'').<br>

Os restantes divididos entre oito representantes do partido ''al Asala'' (''sunnissunitas'' salafistassalafitas ou seja tradicionalistas) e os sete do partido ''al Minbar'' (que é o ramo no Bahrein da [[Irmandade Islâmica| Irmandade Muçulmana]]) embora não demonstrando oposição à casa reinante também não demonstram apoio, prosseguindo agendas próprias, os primeiros são criticoscríticos da abertura ao ocidente e das corrupções sociais promovidas pelos ocidentais bem como se opõem a quaisquer negócios e alianças comerciais com estes e os segundos promovem a sua agenda muito própria que não podemos considerar próxima das politicas pró-ocidentais dos governantes do [[Bahrein]].

* [http://www.encyclopedia.com/doc/1E1-Bahrain.html Bahrain - The Columbia Encyclopedia, SixthS6ª Editioned - 2007]

* [http://www.historia.uff.br/nec/Seculo%20XX/A%20Irmandade%20Mu%E7ulmana.htm A Irmandade Muçulmana - Sua influência na origem do fundamentalismo islâmico, por Leonardo Silva Pinto de Castro]

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