Gilad Shalit (em hebraico: גלעד שליט) (Nahariya, 28 de agosto de 1986) é um soldado israelense que foi capturado em Kerem Shalom, na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza, por militantes palestinos em 25 de junho de 2006, tendo sido feito refém pelo Hamas.[1][2][3][4][5][6] Shalit, então um soldado das Forças Armadas de Israel, realizava a classificação de corpos no momento de um incidente, mas desde então foi promovido a sargento.[3][7] Ele se tornou o primeiro soldado israelense capturado por palestinos desde as forças de Nachshon Wachsman, em 1994. Após seu rapto houve outro no Líbano, desta vez de Ehud Goldwasser e Eldad Regev, acontecimentos importantes que conduziram a conflitos em Gaza e no Líbano no verão de 2006. Shalit possui cidadania francesa, um fato que incentivou a França e a União Europeia a se envolverem de alguma forma nos esforços para libertá-lo.[8] Em setembro de 2010 um grupo de brasileiros vivendo em Israel fez uma manifestação[9] em Jerusalém de apoio à família Shalit e reuniu assinaturas para uma petição, que foi enviada ao então presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Gilad Shalit
Gilad Shalit
Nome completo Gilad Shalit
Nascimento 28 de agosto de 1986 (37 anos)
Nahariya, Israel
Nacionalidade Israel israelense e francesa
Ocupação Militar

Em outubro de 2011, Israel chegou a um acordo com o Hamas para a libertação de 1 027 presos palestinos em troca do regresso de Schalit a Israel. A troca foi feita por fases e com a mediação do Egito. O Conselho de Ministros de Israel ratificou o acordo por ampla maioria (26 a favor, 3 contra) na madrugada de 11 de outubro. Pouco depois, Mahmud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina, confirmou-o durante uma visita à Venezuela. Noam Shalit, pai do soldado, felicitou o Governo e o primeiro-ministro pela decisão. Assim, em 18 de outubro de 2011, ele foi libertado em troca de 1 027 prisioneiros palestinos.[10] O seu caso emocionou Israel, mas muitos israelenses que viram membros das suas famílias mortos por militantes palestinos se opõem, por princípio, a qualquer libertação maciça de prisioneiros.[10] Depois de ter feito uma chamada para os seus pais e ter sido examinado por médicos, Shalit foi transportado por helicóptero para a base aérea israelense de Tel Nof.

Referências