Much Loved

filme de 2015 dirigido por Nabil Ayouch

Much Loved (título original: Zin Li Fik) é um filme dramático de 2015 co-produzido entre Marrocos e França, dirigido por Nabil Ayouch e protagonizado por Loubna Abidar, Asmaa Lazrak, Halima Karaouane, Sara Elmhamdi Elalaoui, Abdellah Didane e Danny Boushebel. O filme retrata o problema da prostituição na cidade de Marraquexe.[1] Foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Cannes em 2015, onde foi indicado ao Queer Palm, e no Festival Internacional de Cinema de Toronto no mesmo ano.[2][3] Foi censurado em Marrocos pelo seu suposto "desprezo pelos valores morais das mulheres marroquinas".[4]

Much Loved
Marrocos
França
2015 •  
Género drama
Direção Nabil Ayouch
Produção Saïd Hamich
Eric Poulet
Nabil Ayouch
História Nabil Ayouch
Elenco Loubna Abidar
Asmaa Lazrak
Karaouane
Sara Elmhamdi Elalaoui
Abdellah Didane
Danny Boushebel
Lançamento 19 de maio de 2015
Idioma árabe
francês

É um dos primeiros filmes que aborda o tema da prostituição em Marrocos. Contando as vidas de quatro trabalhadoras sexuais, o filme mostra uma história de exploração das prostitutas por parte dos chulos e a corrupção da polícia, que às vezes, inclusive, se beneficia do comércio. O filme provocou um debate nacional antes de ser estreado para que se filtrassem algumas cenas. A partir de então, a actriz principal recebeu ameaças de morte e as autoridades religiosas condenaram o filme por retratar uma imagem negativa de Marrocos, assegurando que o filme promove o sexo fora do matrimónio e a simpatia em relação aos homossexuais.[5] O filme apresenta uma cena em que Loubna Abidar pratica felação em Carlo Brandt.

Elenco editar

 
Loubna Abidar interpretou o papel principal de Noha no filme.
  • Loubna Abidar é Noha
  • Asmaa Lazrak é Randa
  • Halima Karaouane é Soukaina
  • Sara Elmhamdi Elalaoui é Hlima
  • Abdellah Didane é Said
  • Danny Boushebel é Ahmad

Recepção editar

O filme recebeu em general críticas positivas por parte da crítica especializada. Leah Pickett de Chicago Reader destacou o seu director, afirmando: "Sem ser demasiado político, Ayouch expõe a hipocrisia das normas de género no Médio Oriente". Kent Turner, de Filme-Forward, assinalou: "O filme começa com um jantar onde havia cocaína e depois começa uma festa selvagem, marcando um ritmo que não dá trégua".[6]

Prémios e reconhecimentos editar

Prémio / Festival de cinema Categoria Nomeação Resultado
Prémios César[7] Melhor actriz Loubna Abidar Nomeada
Prémios Lumières[8] Melhor filme em francês Venedor

Referências editar

Ligações externas editar