Partido da Vida Livre do Curdistão

Partido da Vida Livre do Curdistão[2] (em curdo: پارتی ژیانی ئازادی کوردستان ou Partiya Jiyana Azad a Kurdistanê ou PJAK, também conhecido como Partido para a Vida Livre do Curdistão,[3] Partido por uma Vida Livre no Curdistão[4] e, por vezes referido como PEJAK) é uma organização política e militante curda que tem travado uma luta armada intermitente desde 2004[1] contra o governo iraniano para buscar os direitos culturais e políticos e autodeterminação para os curdos no Irã.[5]

Partido da Vida Livre do Curdistãoem curdo: پارتی ژیانی ئازادی کوردستان, Partiya Jiyana Azad a Kurdistanê
Datas das operações fundado em 2004[1]
Motivos Autonomia para os curdos do Irão
Área de atividade Curdistão iraniano
Ideologia Nacionalismo curdo
Confederalismo Democrático
Socialismo libertário
Efetivo 3.000
Bandeira do grupo.

A maioria dos especialistas descrevem o PJAK como uma ramificação do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).[6] De acordo com o New York Times, o PJAK compartilha a mesma liderança e logística dos militantes do PKK na Turquia, bem como a lealdade a seu líder Abdullah Öcalan, mas ao contrário do PKK, o grupo luta contra as forças do governo iraniano ao invés das do governo turco.[7] Ambos os grupos são membros do Grupo de Comunidades no Curdistão (Koma Civakên Kurdistan ou KCK), um grupo guarda-chuva dos grupos políticos e rebeldes curdos na Turquia, Irã, Síria e Iraque.[8]

A associação do braço armado do PJAK é estimada em 3.000 e provêm do Irã, Turquia, Iraque, Síria e da diáspora curda. [9] O grupo é considerado uma organização terrorista proibida pelo Irã,[10] pela Turquia[11] e pelos Estados Unidos.[12]

Ver também editar

Referências

  1. a b Wood, Graeme (28 de junho de 2006). «The militant Kurds of Iran». IHS Jane's 360 (em inglês). Cópia arquivada em 11 de dezembro de 2008. Members of the Workers' Party of Kurdistan (Partiya Karkerên Kurdistan: PKK) founded the Kurdistan Free Life Party (Partiya Jiyana Azada Kurdistanê: PJAK) in 2004 as an Iranian equivalent to their leftist-nationalist insurgency against the Turkish government 
  2. «Irã rejeita trégua com grupo armado curdo». g1.globo.com. G1. 5 de setembro de 2011. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  3. «Exército iraniano mata membros do grupo rebelde curdo Pejak». Último Segundo. iG. 19 de novembro de 2008. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  4. «Irã diz que não permitirá presença de rebeldes curdos na fronteira com Iraque». g1.globo.com. G1. 12 de novembro de 2007. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  5. «Site Oficial» (em persa). PJAK. Consultado em 11 de janeiro de 2019 
  6. Jane's Intelligence Digest: The Global Early-warning Service (em inglês). [S.l.]: Jane's Information Group. 2009 
  7. Jr, Richard A. Oppel (23 de outubro de 2007). «In Iraq, Conflict Simmers on a 2nd Kurdish Front». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  8. «Kurdish rebels kill Turkey troops». BBC News (em inglês). 8 de abril de 2007 
  9. James Calderwood (24 de junho de 2011). «Dreaming and fighting, the Kurdish guerillas who say 'to be free you must accept suffering'». The National. Cópia arquivada em 28 de junho de 2011 
  10. Narina, E (30 de janeiro de 2010). «Kurdish prisoner executed in Iran». WashingtonTV. Cópia arquivada em 25 de dezembro de 2013 
  11. «Turkey, Iran step up fights on PKK, PJAK». Hurriyet Daily News. 26 de julho de 2011. Cópia arquivada em 18 de março de 2014 
  12. «U.S. brands anti-Iran Kurdish group terrorist». Reuters (em inglês). 4 de fevereiro de 2009