Fajã da Ponta Nova

Bonita fajã, bastante baixa e junto ao mar fica entre a Fajã de Vasco Martins e a fajã de Manuel Teixeira ou do Meio, também pertence na sua grande maioria aos donos da fajã de Vasco Martins.

Em tempos recuados teve quatro adegas que pertenciam a José Ávila, José Inácio da Costa, que possuía duas, e Francisco Silveira. Sendo que alguns deles também têm casa na fajã de Vasco Martins.

Houve nesta fajã um fio de lenha, que retirava linha da falésia que lhe fica subranceira para ser utilizada na parte baixa da fajã.

As pessoas dali chamam à ribeira que passa nessa fajã a Ribeira da tia Ana, a qual nunca se seca, correndo até ao mar com muita água. Desce das falésias muitas vezes com forte estrondo dependendo das chuvas em altitude nas serras do Toledo (Velas).

Esta ribeira divide a Fajã de Manuel Teixeira ou do Meio, da fajã Rasa.

No calhau desta fajã pescam-se muitas vejas, sargos, moreões e moreias.

Cultivava-se o inhame, mas em menor quantidade do que em tempos idos porque, com o terramoto de 1980, perderam-se muitas das terras de cultivo. Também se cultivavam a batata, vinha, a cebola, o alho e outros legumes.

Levava-se para a fajã o gado para invernar e permaneciam lá durante o tempo das vindimas.

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