A família Barberino é o ramo português da família Barberini, uma influente família italiana do século XVII, que teve seu início com a chegada do ítalo-flamengo Guilherme Quifel Barberino (1605) em Portugal, filho do governador de Anvers Bartolomeu Quifel (1580) e de Catarina de Mayla Barberino (1585),[1] natural de Florença.

Brasão da Família Barberino

Parte dos seus descendentes emigraram em meados do século XVIII para o Brasil, e se estabeleceram em Jacobina na Bahia. Enquanto membros da elite regional,[2] eram latifundiários e ativos agentes políticos.

Descendência em Portugal editar

Do casamento de Guilherme Quifel Barberino com Isabel de Fette Barberino nasce Bartolomeu Quifel Barberino, bacharel, conselheiro dos reis Dom Pedro III e Dom João V e especialista em finanças.[3] Ele adquiriu de Antão Gonçalves em 1682 a propriedade em que construiria a Quinta Molha-Pão, a qual está nas mãos de seus descendentes até os dias de hoje (Para saber mais).

Outro descendente é Manuel Quifel Rebelo Barberino, cavaleiro da ordem de Cristo, filho de Bartolomeu Quifel Barberino e de Teresa Maria de Figueiredo.

Para maiores informações da genealogia consultar o site do Familly Search.

Descendência no Brasil editar

Se constituíram como latifundiários e agentes políticos, inclusive até os dias atuais.[4]

Origem do Brasão editar

 

Antes de se tornarem uma família poderosa, inicialmente os Barberino (ou Barberini) moravam em Barberino Val d'Elsa , uma pequena vila perto de Florença, e o sobrenome era originalmente Tafani da Barberino. Em italiano Tafani significa mutucas, e eram três delas que originalmente adornavam o brasão. A medida que foram enriquecendo ele foi trocado pelas abelhas[5] e se tornou então o símbolo da família, atingindo seu ponto máximo com a eleição do Papa urbano VIII, Maffeo Barberini, que adornava vitrais, praças, e o icônico Palácio Barberini.

Referências editar

  1. Matos, José Sarmento de; Paulo, Jorge Ferreira (27 de junho de 2014). «Da relevância dos Livros de Cordeamentos no estudo da arquitetura de Lisboa – O caso do palácio Sanches de Brito». Cadernos do Arquivo Municipal (1): 159–182. ISSN 2183-3176. doi:10.48751/CAM-2014-1307. Consultado em 16 de fevereiro de 2024 
  2. Oliveira, Valter Gomes Santos de (18 de setembro de 2015). «08 Páginas de Lembranças: Uma análise de álbuns de família nos sertões baianos». Revista Brasileira de História da Mídia (2). ISSN 2238-5126. doi:10.26664/issn.2238-5126.2220134104. Consultado em 16 de fevereiro de 2024 
  3. Borges, Sofia. «O ENVELHECIMENTO ATIVO COMO MATRIZ PARA A ARQUITETURA» (PDF) 
  4. Almeida, Wilson Mesquita de (março de 2015). «Os Herdeiros e os bolsistas do ProUni na cidade de São Paulo». Educação & Sociedade (130): 85–100. ISSN 0101-7330. doi:10.1590/es0101-73302015139538. Consultado em 17 de fevereiro de 2024 
  5. https://www.walksinrome.com/blog/pope-urban-viii-and-the-heraldic-bees-of-the-barberini-family-rome  Em falta ou vazio |título= (ajuda)