Filipe Anacoreta Correia

político português

António Filipe da Providência Santarém Anacoreta Correia (Coimbra, Sé Nova, 23 de setembro de 1972) é um advogado e político português.[1]

Filipe Anacoreta Correia
Filipe Anacoreta Correia
Deputado à Assembleia da República
Período nas Legislaturas:
  • XIII [2015-10-23 a 2019-10-24]
Dados pessoais
Nascimento 23 de setembro de 1972 (51 anos)
Coimbra
Partido CDS-PP
Profissão Advogado

Biografia editar

Cresceu entre o Minho e o Porto, onde estudou e completou os seus estudos de Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa. Chegou a interromper a frequência de Direito, durante três anos, tendo estudado Filosofia e Teologia.

Trabalhou como Adjunto na Secretária de Estado Adjunta do Ministro da Economia, Dulce Franco, em 2003, e no Gabinete do Ministro da Presidência, Nuno Morais Sarmento (2003-2005).

Em setembro de 2005, a revista Argos da responsabilidade da Jason Associates Expert Talent Advisory, inclui-o numa lista de 35 talentos, com menos de 35 anos. [2]

Em 2006, tem a sua primeira intervenção cívica no âmbito do referendo contra a liberalização do Aborto. Cria um movimento – Independentes pelo Não [3] -, que se afirma por ser moderado e apartidário contra a liberalização. Depois disso, filiou-se no CDS-PP onde veio a dinamizar um movimento informal Alternativa e Responsabilidade [4]. Nesse âmbito, liderou várias iniciativas políticas com um pendor critico à liderança de Paulo Portas.

No XXV Congresso do CDS-PP, em março de 2014, assumiu candidatura alternativa à de Paulo Portas [5].

Dois anos mais tarde, foi convidado a integrar as listas de candidato a Deputado na Assembleia da República pelo círculo de Lisboa, cargo que desempenhou entre 2016 e 2019, após a renúncia ao mandato de Paulo Portas, em março de 2016, após abandonar a presidência do CDS-PP. Integrou a Comissão de Assuntos Europeus, e foi o Coordenador do CDS-PP na Comissão de Trabalho e Segurança Social.[6]

No XXVI Congresso do CDS-PP, em março de 2016, apoiou Assunção Cristas que o convidou para a direção do partido, tendo renovado esse mandato no XXVI Congresso do Partido, em março de 2018.

Nas eleições legislativas de 2019 foi apresentado como cabeça de lista pelo seu partido[7] mas cujos resultados nas urnas não lhe permitiram renovar o lugar de deputado[8].

Nas eleições autárquicas de 2021 foi eleito vereador da Câmara Municipal de Lisboa pela coligação Novos Tempos (PSD/CDS-PP/A/MPT/PPM) para o mandato 2021-2025, tendo sido nomeado vice-presidente da Câmara pelo presidente Carlos Moedas.[9] Assume os pelouros de Finanças e Recursos Humanos, Gestão Patrimonial, Departamento Jurídico, ligação à Assembleia Municipal de Lisboa e Coordenação Geral.[10]

Família editar

Um dos cinco filhos e filhas de Eugénio Maria Nunes Anacoreta Correia (Coimbra, Sé Nova, 12 de outubro de 1939), tetraneto dum Italiano e sobrinho-trineto do 1.º Visconde de Silva Anacoreta, fundador do CDS e que encabeçou a lista a deputados pelo Distrito de Viana do Castelo nas eleições de 1976, Embaixador, Grã-Cruz da Ordem do Mérito a 1 de fevereiro de 1994 e Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique a 8 de maio de 1996,[11] e de sua mulher Maria Joana da Providência Santarém e Costa (Coimbra, Sé Velha, 7 de novembro de 1941), e sobrinho paterno de José Miguel Nunes Anacoreta Correia.

É casado (Ponte de Lima, 24 de julho de 2004) com Maria Cecília de Magalhães Gagliardini Graça (Porto, 13 de janeiro de 1977), advogada e professora universitária, com a qual tem quatro filhos e filhas[7].

Referências