Um filtro de cigarro é uma das partes que constituem a maioria dos cigarros, em conjunto com o tabaco, mortalha, adesivos e outros eventuais dispositivos, como cápsulas. O filtro é geralmente fabricado a partir de fibra de acetato de celulose, papel ou carvão ativado, este último tanto embebido no acetato de celulose como numa cavidade própria. No passado, alguns filtros usavam resina fenol-formaldeído e amianto.[1][2] O acetato e o papel alteram o fumo inalado ao reterem determinadas partículas (filtração). O carvão ativo, embebido no filtro, altera a fase gasosa (adsorção).[3] Os filtros permitem uma diminuição de até 50% na quantidade de alcatrão e nicotina no fumo inalado, com diminuição maior de outras classes de compostos, como os fenóis. No entanto, são ineficazes na filtragem de toxinas como o monóxido de carbono.[4]

Filtro novo (à esquerda) e filtro num cigarro já consumido (à direita).

Referências

  1. Francois de Dardel; Thomas V. Arden (2007), «Ion Exchangers», Ullmann's Encyclopedia of Industrial Chemistry 7th ed. , Wiley, pp. 1–74, doi:10.1002/14356007.a14_393 
  2. Seymour S. Chissick (2007), «Asbestos», Ullmann's Encyclopedia of Industrial Chemistry 7th ed. , Wiley, pp. 1–18, doi:10.1002/14356007.a03_151 
  3. T. C. Tso (2007), «Tobacco», Ullmann's Encyclopedia of Industrial Chemistry 7th ed. , Wiley, pp. 1–26, doi:10.1002/14356007.a27_123 
  4. Robert Kapp (2005), «Tobacco Smoke», Encyclopedia of Toxicology, ISBN 0-12-745354-7, 4 2nd ed. , Elsevier, pp. 200–202