Ford Falcon (Argentina)
O Ford Falcon é um automóvel fabricado pela Ford Argentina de 1962 a 1991. Mecanicamente, era baseado no Falcon de 1ª geração da empresa-mãe. O Falcon manteve o mesmo estilo de carroceria ao longo de sua produção, com várias reestilizações substanciais ocorrendo durante sua vida útil, dando-lhe um sabor mais europeu e alinhando-o com outros Ford mais contemporâneos. No entanto, várias décadas depois, ficou claro que era um projeto dos anos 1960 com uma grade dos anos 1980. Os Falcon ainda são disputados na série de corridas de stock car Turismo Carretera.
Ford Falcon | |||
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Ford Falcon Ghia 1982 | |||
Visão geral | |||
Produção | 1962-1991 | ||
Fabricante | Ford Argentina | ||
Montagem | ![]() | ||
Modelo | |||
Classe | Segmento E | ||
Carroceria | Sedã 4 portas Perua 5 portas Picape leve 2 portas | ||
Ficha técnica | |||
Motor | 2.299 cc OHC Pinto I4 (a partir de 1983) 2.786 cc "170" I6 3.064 cc "187" I6 3.620 cc "221" I6 2.393 L VM HR492 diesel I4 | ||
Layout | Motor dianteiro, tração traseira | ||
Dimensões | |||
Comprimento | 4.597–4.732 mm | ||
Entre-eixos | 2.781 mm | ||
Largura | 1.781–1.793 mm | ||
Altura | 1.402 mm | ||
Peso | 1.230–1.406 kg | ||
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Os robustos Ford Falcon tornaram-se populares como táxis pretos e amarelos e viaturas policiais brancas e azuis. Eles também tinham outra conotação, com os Falcon pintados de verde escuro usados por forças paramilitares do governo, como a Aliança Anticomunista Argentina dos anos 1970 e a polícia secreta da junta militar.[1][2] Os Ford Falcon usados pelos militares foram obtidos por meios ilegítimos por pessoas contratadas fora do serviço militar.[3] Os Ford Falcon seriam repintados e tiveram suas placas trocadas para serem entregues às forças paramilitares do governo que utilizaram os veículos para suas operações clandestinas durante a Guerra Suja.[4]
Ver tambémEditar
- Ford Falcon (Estados Unidos)
- Ford Falcon (Austrália)
- Chevrolet Opala - automóvel de porte semelhante produzido pela General Motors do Brasil entre 1968 e 1992 que manteve sua carroceria e teve várias reestilizações durante sua vida útil
Referências
- ↑ Schweimler, David (24 de março de 2006). «Argentina: Coming to terms with the past». BBC News
- ↑ Ortiz, Fiona (4 de maio de 2007). «Argentine death squad cars try for new image». Reuters
- ↑ Verbitsky, Horacio (1996). The flight : confessions of an Argentine dirty warrior. Nova Iorque: New Press. ISBN 1-56584-009-7. OCLC 34194224
- ↑ Verbitsky, Horacio (1996). The flight : confessions of an Argentine dirty warrior. Nova Iorque: New Press. pp. 38–39. ISBN 1-56584-009-7. OCLC 34194224