Fornicação

O termo "fornicação" tem suas raízes no latim "fornicis" ou "fornix", que se refere a um arco ou abóbada. Na Roma antiga, o "fornice" era o arco sob o qual as prostitutas se exibiam. Segundo a historiadora Sarah Bond, em seu artigo "Prostitution in the Roman World", para o periódico "History Today", a presença de prostitutas em locais públicos, como sob os arcos das pontes, era comum na Roma antiga.

A conexão entre "fornicação" e o ato de exibição sexual sob os arcos das pontes é corroborada por fontes como "The Roman Empire: A Very Short Introduction" de Christopher Kelly, que explora a vida cotidiana na Roma antiga. Kelly descreve como as prostitutas frequentemente se posicionavam sob os arcos das pontes para atrair clientes.

No contexto religioso, o Novo Testamento usa o termo grego "Porneia" para "fornicação". De acordo com estudos teológicos, como "Theological Dictionary of the New Testament" de Gerhard Kittel, o termo "Porneia" refere-se a relações sexuais ilícitas em geral, incluindo adultério e fornicação.

A evolução do significado da palavra ao longo do tempo é discutida por historiadores como Peter Brown em seu livro "The Body and Society: Men, Women, and Sexual Renunciation in Early Christianity". Brown explora como a percepção da sexualidade mudou ao longo da história cristã, influenciada por fatores sociais, culturais e religiosos.

Para informações sobre a interpretação da palavra "fornicação" dentro das Escolas de Mistérios e da Alquimia, recomenda-se consultar textos especializados sobre essas tradições, como "The Secret Teachings of All Ages" de Manly P. Hall e "The Secret Teachings of All Ages" de Albertus Magnus.

Por fim, para compreender as mudanças na interpretação religiosa ao longo do tempo, é útil consultar fontes históricas e teológicas, como "A History of Christianity" de Diarmaid MacCulloch e "The Oxford Dictionary of the Christian Church", editado por F. L. Cross e E. A. Livingstone.