François Gaston Lavigne

François Gaston Lavigne foi um engenheiro naval, oficial do exército de Napoleão que construiu o Canal de Itaípe em Ilhéus, para facilitar a passagem das canoas que traziam cacau da região do rio Almada para o embarque no Porto de Ilhéus.

Vida editar

François Gaston Lavigne foi o primeiro Lavigne que aportou em Ilhéus/BA (RIBEIRO, 2001[1]; SCHAUN, 1999[2]), construtor civil francês (RIBEIRO, 2001)[1] oficial da Marinha de Napoleão; e sua chegada data de 1815/1816 (SCHAUN, 1999)[2]. François teve três filhos, entre os quais Louis Gaston Lavigne, que fixou-se em Ilhéus, casado com Maria Joana Bonin (SCHAUN, 1999)[2]. A ele é atribuído o primeiro relato de Ribeiro (2001)[1] sobre plantio de cacau pela família Lavigne e o casal deixa estabelecida a fazenda Rosário (RIBEIRO, 2001)[1]. A filha deles, chamada Josephine Lavigne, casa-se com Domingos José de Lemos (RIBEIRO, 2001)[1], de onde nasce o tronco Lavigne de Lemos. Eles transformam o armazém do Rosário em “uma das mais importantes casas comerciais da zona rural, abastecendo toda a zona do Itaípe” (RIBEIRO, 2001, p. 57)[1].

Antonio Lavigne de Lemos, filho de Domingos e Josephine, conhecido como Senô, nascido em 29 de setembro de 1876 e casado com Maria Luiza Schaun Lavigne (SCHAUN, 1999)[2], herda o Rosário (LEMOS apud RIBEIRO, 2001)[1] e se torna um dos principais proprietários e agricultores da época (BARROS, 1915)[3]. Tiveram dez filhos.

Referências

  1. a b c d e f g RIBEIRO, André Luiz Rosa. Família, poder e mito: o município de S. Jorge de Ilhéus (1880-1912). Ilhéus: Editus, 2001. 168p. ilust. Disponível em: http://www.uesc.br/editora/livrosdigitais/familia-poder-mito.pdf
  2. a b c d SCHAUN, Maria. O elo perdido. Ilhéus: Editus, 1999. 148p. ilust. Disponível em: http://www.uesc.br/editora/livrosdigitais_20140513/o_elo_perdido.pdf
  3. BARROS, Francisco Borges de. Memória sobre o Município de Ilhéus. Bahia: Typ. Bahiana, 1915. 152 p.