Francisco Sarno

futebolista brasileiro

Francisco José Sarno Matarazzo (Niterói, 5 de novembro de 1924São Paulo, 17 de janeiro de 2010)[1][2] foi um futebolista e treinador brasileiro.

Francisco Sarno
Informações pessoais
Nome completo Francisco José Sarno Matarazzo
Data de nasc. 5 de novembro de 1924
Local de nasc. Niterói, Rio de Janeiro, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Morto em 17 de janeiro de 2010 (85 anos)
Local da morte São Paulo, Brasil
Informações profissionais
Função treinador
Times/clubes que treinou

É pai da jornalista Maria José Sarno.[2]

Biografia editar

Jogador editar

Sarno, como ficou conhecido quando era jogador de futebol, nasceu na quarta-feira, dia 5 de novembro de 1924, na cidade fluminense de Niterói e começou sua carreira jogando no Botafogo carioca na década de 1940.[1] Zagueiro de ofício, Sarno defendeu, além do Botafogo, o Palmeiras, o Vasco, o Santos e o Jabaquara Atlético Clube, último time que atuou como zagueiro e primeiro clube que trabalhou como técnico.

Atuou no Palmeiras entre 1949 e 1954 e conquistou títulos importantes, como a Copa Rio de 1951, Taça Cidade de São Paulo de 1950, Paulista de 1950, Rio-SP de 1951 e Taça Cidade de São Paulo de 1951[3], além de troféus internacionais como o Troféu Malmoe, Troféu México e a Taça Presidente da Costa Rica. Com a camisa palmeirense, foram 148 jogos e 4 gols marcados.

Treinador editar

Em sua nova posição, no banco de reservas e atuando como técnico, foi conhecido como Francisco Sarno e trabalhou, além do Jabaquara, no Corinthians, Ponte Preta, Noroeste, Guarani, Coritiba, Atlético Paranaense, entre outros e também dirigiu times na Colômbia[2].

Na Ponte Preta, participou da decisão do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 1964, quando a Macaca perdeu em casa para a Portuguesa Santista e adiou o acesso ao Paulistão.[4]

Pelo Coritiba, foi Bicampeão Parananese em 68 e 69[2], foi o técnico na excursão internacional de 1969[2] e Campeão do Torneio Internacional de Verão de 1968.[5] Comandou o Verdão em 61 jogos oficiais, teve 31 vitórias, 19 empates e apenas 11 derrotas.[5]

Dirigiu o Corinthians entre 1971 e 1972[2] em 28 jogos, obtendo dez vitórias, dez empates e oito derrotas.[1]

Sarno dirigiu o Athlético no Brasileirão de 1973, o primeiro que o Furacão disputou, tendo uma passagem curta pelo clube.[2] Foi seu último trabalho em uma equipe de expressão.

Conquistas editar

Francisco Sarno conquistou campeonatos como zagueiro e técnico em clubes brasileiros e os principais são:

Polêmica editar

Sarno, por um breve período, foi comentarista esportivo na Radio Tupi de São Paulo em meados da década de 1960, porém, não foi em palavras ditas aos ouvintes da rádio que o ex-zagueiro causou uma grande polêmica em 1965 e sim ao escrever e lançar, neste ano, o livro “Futebol, a Dança do Diabo”[2] aonde relata os bastidores e o submundo da bola.[1]

Morte editar

Francisco Sarno sofria em seus últimos anos do mal de Alzheimer[2][3] e em decorrência dele morreu aos 85 anos e 2 meses.

Referências editar

  1. a b c d «Francisco Sarno - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 6 de março de 2023 
  2. a b c d e f g h i Povo, Gazeta do. «Morre Francisco Sarno, ex-técnico da dupla Atletiba». Gazeta do Povo. Consultado em 6 de março de 2023 
  3. a b TARDE, A. (18 de janeiro de 2010). «Gilmar Lima, ex-zagueiro do Palmeiras, morre atropelado». A TARDE. Consultado em 6 de março de 2023 
  4. «Adeus a Francisco Sarno». www.futebolinterior.com.br. Consultado em 6 de março de 2023 
  5. a b «Futebol perde Francisco Sarno». Coritiba Foot Ball Club. 19 de janeiro de 2010. Consultado em 6 de março de 2023