Francisco de Mendonça Pacheco de Melo

político português

Francisco de Mendonça Pacheco de Melo (Santa Cruz da Graciosa, Santa Cruz da Graciosa, 25 de janeiro de 1857Belas, 27 de janeiro de 1931) foi um político açoriano que, entre outras funções, presidiu à Câmara Municipal da Santa Cruz da Graciosa (1893-1899) e foi governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo (1910, 1913 e 1925-1926).[1][2]

Francisco de Mendonça Pacheco de Melo
Nascimento 27 de abril de 1857
Santa Cruz da Graciosa
Morte 27 de janeiro de 1931
Belas
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação político

Biografia

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Nasceu em Santa Cruz da Graciosa no seio de uma família da aristocracia terratenente da ilha, filho do morgado José Correia de Mendonça Pacheco de Melo e de sua mulher Maria Isabel Forjaz Silveira Mendonça. Era sobrinho por afinidade de Manuel Simas, o 1.º Conde de Simas, líder do Partido Regenerador na Graciosa, já que sua mãe era irmã da esposa do conde.

Militou no Partido Regenerador, onde com a protecção do tio fez uma carreira política, sendo eleito presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz em 1893, cargo que exerceu até 1899. Esta ligação ao Município e o parentesco com o conde de Simas não serão alheios à decisão deste, que não tinha descendentes, de legar à Câmara o palacete onde actualmente aquela entidade se encontra instalada.

Em 1900 foi nomeado administrador do seu concelho natal, mas em 1902 transferiu-se para a cidade de Angra do Heroísmo, onde foi nomeado comissário da Polícia Municipal e governador civil substituto. Estava no exercício do cargo de governador civil substituito quando em 1910 ocorru a implantação da República Portuguesa.

Transferiu-se para o Porto, onde apesar da mudança de regime continuou a sua carreira política: foi chefe da Polícia de Emigração e manteve actividade política.

Quando Afonso Costa nomeou governadores civis, escolheu Pacheco de Melo para o cargo em Angra do Heroísmo. Foi assim, pela segunda vez governador civil, desta feita de 18 de Janeiro a 30 de Agosto de 1913. Foi novamente nomeado governador civil em 19 de Setembro de 1925, estando no cargo quando ocorreu o golpe de 28 de Maio de 1926, o que acarretou a sua demissão a 11 de Junho de 1926.

Referências

  1. «Melo, João de Mendonça Pacheco de» na Enciclopédia Açoriana.
  2. José Guilherme Reis Leite, Política e administração nos Açores 1890 a 1910.O 1.º movimento autonomista, p. 36. Ponta Delgada: Jornal de Cultura, 1995.

Ligações externas

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