Fulvio Orsini (Roma, 11 de dezembro de 1529 — Roma, 18 de maio de 1600) foi um humanista, historiador e arqueólogo italiano do final do Renascimento.

Importância cultural

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Membro da família Orsini, uma das mais antigas, ilustradas e por vários séculos mais poderosos clãs romanos, cujas origens, abstraindo-se os aspectos lendários, parece remontar até um certo Ursus de Paro, registrado em Roma no ano de 998.[1]

Orsini era provavelmente filho natural de Maerbale Orsini, da linhagem de Mugnano. Rejeitado pelo pai quando tinha a idade de 9 anos, encontrou refúgio junto aos meninos do coro de S. João Lateran, e sob proteção do cônego Gentili Delfini. Aplicou-se com afinco nos estudos dos idiomas antigos, tendo publicado uma nova edição de Arnobius e do Septuagint, escrevendo trabalhos sobre a História de Roma.[2]

Orsini reuniu uma grande coleção de antigüidades, e construiu uma rica coleção de manuscritos e e livros que, posteriormente, tornaram-se parte da biblioteca do Vaticano. Tornou-se também amigo e protetor de El Greco, quando o pintor esteve em Roma (1570-77). Sua coleção de obras do artista incluiu sete quadros (dentre os quais a "Visão do Monte Sinai" e um retrato de Clovio).[3]

Fontes

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  • «Orsini Family». Encyclopædia Britannica. 2002 
  • Scholz-Hansel, Michael (1986). El Greco. [S.l.]: Taschen. ISBN 3-8228-3171-9 

Referências

  1. «Orsini Family». Encyclopædia Britannica. 2002 
  2. «Orsini». Catholic Encyclopedia. Consultado em 16 de dezembro de 2006 
  3. M. Scholz-Hansel, El Greco, 19
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