Ciferal GLS Bus

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O Ciferal GLS Bus foi um modelo de carroceria de ônibus fabricado pela Ciferal entre 1991 e 1998.

GLS Bus/GLS Intermunicipal
Ciferal GLS Bus
Um Ciferal GLS Bus encarroçado no chassi Mercedes-Benz OF-1620 operando no município de Augusto Corrêa, PA
Visão geral
Produção 1991 - 1998
Fabricante Ciferal
Modelo
Classe Ônibus
Carroceria Urbano e Intermunicipal
Ficha técnica
Motor Depende do modelo do chassi
Plataforma Chassis e Motorização
Suécia Scania
Suécia Volvo
Alemanha Mercedes-Benz
Alemanha Volkswagen
Brasil Matra
Modelos relacionados
Megabus, Padron Rio
Dimensões
Comprimento Depende do modelo do chassi
Entre-eixos Depende do modelo do chassi
Cronologia
Padron Rio
Padron Cidade I

História editar

A primeira unidade fabricada, encarroçada sobre o chassi Volvo B58E articulado, entrou em circulação em dezembro de 1991 como veículo de testes na Real Auto Ônibus.[1]

Desenvolvido como um modelo pesado, inicialmente era encarroçado apenas com motorização central ou traseira. Em 1992, a CTC-RJ (Companhia de Transporte Coletivos do Estado do Rio de Janeiro) recebeu 40 unidades do modelo encarroçados sobre o chassi Volvo B58E articulado. Esses veículos ainda não possuíam o nome comercial GLS Bus, sendo chamados popularmente Megabus ou minhocão.

A Ciferal iniciou a produção do GLS Bus encarroçado em chassis com motorização dianteira em 1993, sendo o primeiro veículo apresentado em janeiro de 1994.[2] O primeiro lote do GLS Bus foi comercializado para a operadora Masterbus (hoje extinta) da cidade de São Paulo.[3] Com a descontinuação da produção do modelo Padron Rio em 1994, tornou-se o principal modelo fabricado pela Ciferal. Ambas as carrocerias foram lançadas juntas.

Fabricado com o uso de estruturas tubulares, como o modelo Padron Rio, o GLS Bus destacava-se pelo arrojado design do bico aerodinâmico de sua frente e pelos para-brisas curvos, que reduziam a resistência do ar e o consumo de combustível. Essa característica rendeu ao modelo diversos apelidos, como bicudo, no Rio de Janeiro, e Gordão, no Espírito Santo.

Entretanto, o bico aerodinâmico gerava reclamações de motoristas e empresários do setor de transporte coletivo, devido aos acidentes que ocorriam e pelo alto custo de reparo do seu para-brisa. O modelo sofreu três reestilizações, em 1995, 1996 e 1997, com pequenas alterações no bico aerodinâmico e seus elementos.

Com o lançamento do modelo Padron Cidade I em outubro de 1997, o GLS Bus foi fabricado até 1998. Suas últimas unidades fabricadas saíram em março de 1998, quando o modelo foi descontinuado.

Possuiu uma versão articulada chamada Ciferal Megabus, a diferença entre os dois modelos era apenas o vidro frontal e o vidro traseiro. O modelo Padron Cidade I herdou muitas características do GLS Bus, como sua estrutura interna e externa e layout das lanternas traseiras retangulares.

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Referências

  1. «Ciferal». Encarte:A Indústria Brasileira de Ônibus - 1993/ publicado por Techini Bus, ano II, edição 10, página 33 (encarte). Dezembro de 1992. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  2. Adilson Telles (12 de janeiro de 1994). «Terminal». Jornal do Commércio (RJ), ano 167, edição 82, página 14/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  3. «Ciferal:Frente diferenciada». Techini Bus, ano 5, edição 25, página 35. Agosto de 1995. Consultado em 21 de outubro de 2022