Galinha-d'angola

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Galinha-d'angola | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
![]() Pouco preocupante (IUCN 3.1) | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Numida meleagris (Linnaeus, 1758) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
![]() Em verde, distribuição originária da espécie
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A galinha-d'angola (Numida meleagris), conhecida também como angola, galinha-da-índia, galinha-da-numídia, galinha-da-guiné, angolinha, angolista, galinhola, cocar, estou-fraca,[1] guiné, cocá, coquém, galinha-do-mato, faraona, capote, capota,[2][3] pintada, picota ou fraca (na Amazônia), sacuê e cacuê (em algumas regiões da Bahia), é uma ave da ordem dos galináceos, originária da África e introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses, que a trouxeram da África Ocidental.
MorfologiaEditar
Possui um capacete ósseo destacado sobre a pele desnuda, e penas pretas com pintas brancas.[4]
ComportamentoEditar
As aves ficam nervosas facilmente. São extremamente agitadas, muitas vezes chegando ao estresse. São aves de bando: vivem em bandos, locomovem-se em bandos e precisam do bando para se reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada grupo tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto seus companheiros comem e, só depois de verificar que está tudo em ordem, é que começa a comer.
São aves rústicas e fáceis de criar, excepto num ponto: deixadas soltas, escondem os ninhos com o requinte de botar os ovos em camadas e ainda cobertos por palha ou outro material disponível.
As galinhas-d'angola não são boas mães, raramente entrando no choco. Fazem posturas conjuntas, com ninhadas de até quarenta ovos, dispostos em camadas. Desta forma, somente os ovos de cima recebem o calor da ave e eclodem. São inquietas e arrastam os pintos para zonas úmidas, podendo comprometer a sobrevivência deles. Em criações em cativeiro, é recomendável recolher os ovos e colocá-los em incubadoras ou fazê-los chocar por uma galinha.
No BrasilEditar
A ave é conhecida no Brasil por vários nomes, dependendo da região, sendo chamada de cocá, tô fraco (em decorrência do som característico, emitido pelas fêmeas das espécie) ou angolista, ou ainda, erroneamente, de galinhola. Em hunsriqueano brasileiro, dialeto de origem germânica falada no Rio Grande do Sul, ela é chamada de perlhinkel (galinha de pérolas). É conhecida também por servir de oferenda em alguns rituais, especialmente para Oxum.
SubespéciesEditar
Existem nove subespécies:[5]
- Numida meleagris sabyi Hartert, 1919
- Numida meleagris galeata Pallas, 1767
- Numida meleagris meleagris (Linnaeus, 1758)
- Numida meleagris somaliensis Neumann, 1899
- Numida meleagris reichenowi Ogilvie Grant, 1894
- Numida meleagris mitrata Pallas, 1767
- Numida meleagris marungensis Schalow, 1884
- Numida meleagris damarensis Roberts, 1917
- Numida meleagris coronata Gurney, 1868
Referências
BibliografiaEditar
- BirdLife International (2004). Numida meleagris (em Inglês). IUCN 2006. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN de 2006 . . Página visitada em 03.11.2007.
Ligações externasEditar
- RIBEIRO, Maria das Graças; TELES, Maria Eloiza de Oliveira e MARUCH, Sandra Maria das Graças. Histologia e histoquímica do magno, um dos segmentos do oviduto de Numida meleagris (Linné) (Numididae, Galliformes). Rev. Bras. Zool. 1997, vol.14, n.1, pp. 213-219. ISSN 0101-8175 (Acesso em 09 de abril de 2013)]