Genésio Miranda Lins

político brasileiro

Genésio Miranda Lins (Itajaí, 26 de agosto de 1903 – Itajaí, 7 de janeiro de 1977) foi um político brasileiro.[1]

Genésio Miranda Lins
Nascimento 26 de agosto de 1903
Morte 7 de janeiro de 1977
Cidadania Brasil
Ocupação político

Genésio Miranda Lins nasceu em Itajaí, Santa Catarina, Brasil no comecinho do século XX no dia 26 de agosto de 1903. Seus pais foram Eduardo de Pessoa Lins e D. Julieta Miranda. Eduardo de Pessoa Lins era natural da cidade de Escada, a 70 km de Recife, no estado de Pernambuco. Ele era marinheiro e quando o seu navio atracou em Itajaí ele avistou Dona Julieta passeando na praça que fica defronte da igreja velha. Ficou encantado, a ponto de desembarcar do navio e ficar em Itajaí. Mais tarde se casaram e tiveram três filhos homens: César, Genésio e Mário.

Eduardo de Pessoa Lins morreu aos 42 anos de um ataque de coração no dia 7 de setembro de 1916, quando vinha caminhando pela Rua Hercílio Luz. Ele estava vindo do grupo Escolar Victor Meireles, onde tinha ido ver e escutar o seu filho Genésio recitar um poema em homenagem a data de libertação do Brasil do jugo Português. D. Julieta ficou então viúva e pobre, e teve de se mudar para casa da sua mãe, a D. Juleca, enquanto os dois filhos mais velhos começaram a trabalhar. César embarcou como grumete em um navio e Genésio empregou-se como contínuo no Banco Nacional de Comércio.

Itajaí nesse tempo, era uma pequena e bela cidade com menos de dez mil habitantes na foz do rio Itajaí Açu, na beira do Oceano Atlântico. Genésio conheceu Consuelo, filha Francisco Olegário dos Santos e D. Mimi Fimmermam, e em 1928, quando Genésio já era gerente do Banco Nacional do Comércio, se casaram. Tiveram três filhos, dois meninos e uma menina, Eduardo em 14 de outubro de 1930, Rosi em 4 de novembro de 1935 e Francisco em 18 de agosto de 1937.

Em 1935 quando Rosi nasceu, foi também o ano em que se fundou o Banco Indústria e Comércio de Sta Catarina, o INCO. Ideia de industriais, transformada em realidade por Genésio de Miranda Lins. E a partir daí, Genésio foi ficando uma pessoas rica e com muito poder, na medida em que o INCO crescia por toda Santa Catarina, no Paraná, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Foi ele quem realizou o primeiro grande negócio entra Bancos neste país, quando o INCO comprou o Banco da Cidade de São Paulo, uma rede bancária paulista com mais de vinte agências.

Contudo, ele nunca mudou com todo esse progresso, continuou sendo sempre um homem simples, honrado e bom. Se transformou, sim, no irmão mais velho e mais bem sucedido de todos os itajaienses, com a sua sala de espera sempre repleta de conterrâneos. Raramente, ou quem sabe, nunca, dizia a palavra não. Quando lhe era impossível atender o que era pedido, dizia: Volte daqui uns quinze dias e veremos o que se pode fazer. Gostava de passear de carro pela Rua Itajaí querendo saber de quem era aquela casa nova que estava sendo construída. Amava a sua cidade e a todos que ali viviam, pois, além do seu trabalho no Banco, por sua iniciativa e ação, trouxe em 1948 os padres Salesianos para Itajaí para que a sua cidade tivesse um ginásio. Conseguiu a instalação de indústrias, construiu uma bela sede social, o Guarani, sempre preocupado e ativo com que dizia respeito a sua cidade natal...

E sempre, ao longo de sua vida, tendo ao seu lado a sua eterna namorada, a D. Consuelo. Os três filhos do casal nos fins dos anos 50 e começo de 60, casaram-se. Eduardo Santos Lins (o Pimpa) com Olga Maria da Luz, da Ilha de Santa Catarina. Rosi com Roberto Konder Bornhausen, de Itajaí, e Chico com Tutti Konradt, de Blumenau. Tiveram 10 netos.

Carreira

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Foi deputado à Câmara dos Deputados por Santa Catarina na 43ª legislatura (1967 — 1971), eleito pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA).

Referências

  1. Genésio Miranda Lins, Memória Política de Santa Catarina, em memoriapolitica.alesc.sc.gov.br

Bibliografia

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  • Piazza, Walter: Dicionário Político Catarinense. Florianópolis: Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, 1985.
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