Guerras anglo-birmanesas

Houve três guerras anglo-birmanesas:

Ataque britânico em Rangoon (1824)

Guerra com a Grã-Bretanha e a queda da Birmânia editar

A expansão da Birmânia teve consequências ao longo de suas fronteiras. Com essas fronteiras movendo-se cada vez mais perto da Índia britânica, houve problemas tanto com os refugiados como com operações militares birmanesas em bordas mal definidas.[1] Em resposta à contínua expansão e até mesmo a ataques diretos pela Birmânia, os britânicos e os siameses uniram suas forças em 1824.

Primeira Guerra Anglo-Birmanesa editar

 Ver artigo principal: Primeira Guerra Anglo-Birmanesa

A Primeira Guerra Anglo-Birmanesa (1824-1826) terminou com uma vitória britânica, e pelo Tratado de Yandabo a Birmânia perdeu os territórios anteriormente conquistados de Assam, Manipur, e Arakan.[2] Os britânicos também tomaram posse de Tenasserim com a intenção de usá-lo em futuras negociações com a Birmânia ou Sião.[4]

Segunda Guerra Anglo-Birmanesa editar

 Ver artigo principal: Segunda Guerra Anglo-Birmanesa

Em 1852, o almirante Lambert foi enviado à Birmânia pelo Lorde Dalhousie para resolver uma série de pequenos problemas relacionados com o tratado anterior.[2] Os birmanêses imediatamente fizeram concessões, incluindo a remoção de um governador que os britânicos tinham feito sua casus belli. Lambert eventualmente provocou um confronto naval em circunstâncias extremamente questionáveis e, assim, começou a Segunda Guerra Anglo-Birmanesa em 1852, que terminou com a anexação britânica da província de Pegu,[1] renomeada Baixa Birmânia. A guerra resultou em uma revolução palaciana na Birmânia, com o rei Pagan Min (1846-1852) sendo substituído por seu meio-irmão, Mindon Min (1853-1878).[2]

Terceira Guerra Anglo-Birmanesa editar

 Ver artigo principal: Terceira Guerra Anglo-Birmanesa

Rei Mindon tentou modernizar o estado birmanês e a economia para resistir as invasões britânicas, e estabeleceu uma nova capital em Mandalay, que começou logo a fortificar.[1][5] No entanto isto não foi o suficiente para parar o britânico, que afirmaram que filho do rei Mindon, Thibaw Min, era um tirano com a intenção de conspirar com os franceses,[6] que ele tinha perdido o controle do país, permitindo desordens nas fronteiras, e que estava renegando o tratado assinado por seu pai.[1]

Os britânicos declararam a guerra novamente em 1885, conquistando o restante do país na Terceira Guerra Anglo-Birmanesa o que resultou na anexação total de Birmânia.[1][3]

Ver também editar

Referências

  1. a b c d e f g Beck, Sanderson. «Burma, Malaya and the British 1800-1950». www.san.beck.org (em inglês). Consultado em 29 de março de 2022 
  2. a b c d Thant Myint-U (2008). The River of Lost Footsteps. USA: Farrar, Straus and Giroux. pp. 133–134  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "app" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  3. a b Thant Myint-U (2008). The River of Lost Footsteps. USA: Farrar, Straus and Giroux. pp. 161 – 162 + photo 
  4. D.G.E.Hall (1960). Burma (PDF). [S.l.]: Hutchinson University Library. pp. 109–113. Consultado em 21 de fevereiro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 19 de maio de 2005 
  5. «German Language Institute». Consultado em 21 de fevereiro de 2012. Arquivado do original em 3 de janeiro de 2015 
  6. www.enotes.com
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Anglo-Burmese wars».