Haliotis mariae

espécie de molusco

Haliotis mariae (em inglês Omani abalone[2] e em árabe por As’sufailah)[3] é uma espécie de molusco gastrópode marinho pertencente à família Haliotidae. Foi classificada por W. Wood, em 1828. É nativa do oeste do oceano Índico, em águas rasas.[1][4]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaHaliotis mariae
Concha de H. mariae levemente desgastada, vista por cima.
Concha de H. mariae levemente desgastada, vista por cima.
Concha de H. mariae, mesmo exemplar, vista por baixo.
Concha de H. mariae, mesmo exemplar, vista por baixo.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Mollusca
Clado: Vetigastropoda
Classe: Gastropoda
Superfamília: Haliotoidea
Família: Haliotidae
Género: Haliotis
Linnaeus, 1758[1]
Espécie: H. mariae
Nome binomial
Haliotis mariae
W. Wood, 1828[1]
Sinónimos
Haliotis dentata Jonas, 1844[1]

Descrição da concha

editar

Esta espécie apresenta concha oval e funda, com lábio externo encurvado a moderadamente reto, muitas vezes formando um relevo denticular (Haliotis dentata), e com visíveis e grosseiros sulcos espirais, por vezes ondulados, em sua superfície, atravessados por lamelas de crescimento mais ou menos visíveis.[4] Chegam até pouco mais de 12 centímetros[5] e são geralmente de coloração vermelho-amarronzada, frequentemente com alguma mancha linear em creme. Os furos abertos na concha, geralmente de 5 a 6, são grandes, circulares e muito elevados. Região interna madreperolada, iridescente, apresentando o relevo da face externa visível.[4][5]

Subespécies

editar

Distribuição geográfica

editar

Haliotis mariae ocorre em águas rasas da zona nerítica, das margens mais expostas até profundidade de 20 metros, mas a maioria das populações encontram-se entre 5 e 10 metros[2] na região oeste do oceano Índico, do Iémen a Omã e Somália.[4]

Pesca, consumo e conservação

editar

Um estudo de 2006 investigou o estatuto da pesca de Haflotis mariae na região sul de Omã, para alimentação. Ela tem sido um recurso importante e valioso para a população do país, começando por volta de 1970 e produzindo anualmente entre 29 a 56 toneladas de carne fresca de abalone, com a maior produção efetuada no ano de 2003. Porém, a maioria da produção durante os últimos anos esteve abaixo do tamanho mínimo legal da concha. Operações de pesca intensiva resultaram em um sério declínio na densidade de estoque e disponibilidade de grandes indivíduos.[2]

Ligações externas

editar

Referências

  1. a b c d e f «Haliotis mariae» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 21 de junho de 2016 
  2. a b c Al-Hafidh, Alawi Salim Ali (outubro de 2006). «Assessment and management of the abalone (Haliotis mariae, Wood 1828) stock in the Omani waters» (em inglês). Digital Repository. 1 páginas. Consultado em 21 de junho de 2016 
  3. Al-Rashdi, Khalfan M.; Iwao, Tsueno (2008). «Abalone, Haliotis mariae (Wood, 1828), Hatchery and Seed Production Trials in Oman» (PDF) (em inglês). Agricultural and Marine Sciences, 13:. pp. 53–63. Consultado em 21 de junho de 2016 
  4. a b c d Caro, Olivier. «Haliotis mariae Wood, 1828» (em inglês). Idscaro. 1 páginas. Consultado em 21 de junho de 2016 
  5. a b c «Haliotis mariae dentata» (em inglês). Gastropods. 1 páginas. Consultado em 21 de junho de 2016. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021 
  Este artigo sobre moluscos, integrado no Projeto Invertebrados é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.