Homero Homem
Homero Homem de Siqueira Cavalcanti (Canguaretama, 5 de janeiro de 1921 – Rio de Janeiro, 17 de julho de 1991) foi um escritor brasileiro.
Homero Homem | |
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Nome completo | Homero Homem de Siqueira Cavalcanti |
Nascimento | 5 de janeiro de 1921 Canguaretama - RN |
Morte | 17 de julho de 1991 (70 anos) Rio de Janeiro - RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | ficcionista, poeta |
Nasceu no Engenho Catu, de propriedade de seu pai, em Canguaretama, no Rio Grande do Norte.
Pelo número de edições dos seus livros constata-se que Homero Homem é o mais lido de todos os ficcionistas norte-rio-grandenses. É também o único com livro traduzido ("Gente delle Rocas", versão italiana de "Cabra das Rocas", por Laura Draghi e Danuza Garcez Ourique - Editora Giunti Marzocco, Florença, 1977).
Entre os poetas modernos brasileiros, Homero Homem pode ser definido como neo-romântico, pós-Geração 45.[1]
ObrasEditar
- Tempo de Amor (Livraria Francisco Alves Editora SA, Rio de Janeiro, 1960 - 2ª edição, 1973);
- Carliteana Carioca (Editora Leitura, 1965 - Obs: os contos deste livro foram incluídos na segunda edição de "Tempo de Amor");
- Cabra das Rocas (primeira edição, pela Tempo Brasileiro, Rio, 1966 e as 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª pela Editora Ática, São Paulo);
- Menino de Asas (Gráfica Record Editora, Rio, 1968; 22ª ed., Editora Ática, São Paulo, 1989);
- O Excepcional-Flor que Nasceu com uma Pétala de Mais (Editora Expressão e Cultura, Rio de janeiro, 1973);
- O Goleador (Cia. Editora Americana, Rio, 1974);
- O Moço da Camisa 10 (Livraria José Olympio Editora, Rio, 1978);
- Pelejas de Amor, crônicas e narrativas jovens, com mini poemas de abertura (Editora de Orientação Cultural, Rio, 1978);
- Mundo do Silêncio Verde, novela de ficção científica para jovens (Prêmio Escritor do Mar e Prêmio Nacional de Literatura) (Editora Nórdica, Rio, 1981);
Na área de estudos sociais, um pequeno livro sobre sua terra natal:
- Rio Grande do Norte (Bloch Editores, Rio, 1978).
PrêmiosEditar
- Prêmio Alphonsus de Guimaraens, do INL-MEC, em 1959;[2]
- Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras;
- Prêmio Escritor do Mar, do Clube Naval;
- Prêmio Luísa Cláudio de Sousa, do Pen Clube;
- Prêmio Nacional de Poesia Falada, do Estado do Rio;
- Prêmio D N E R, do Ministério dos Transportes;
- Prêmio Thomas Mann, de ensaio, instituído pela UBE-República Federal Alemã: e
- Prêmio Nacional de Literatura, do INL-MEC, de 1975, pelo conjunto de sua obra poética.
Referências
- ↑ «Jornal de Poesia - Homero Homem de Siqueira Cavalcanti». www.jornaldepoesia.jor.br. Consultado em 26 de julho de 2019
- ↑ Fonte: jornal Diário Carioca, 24 out. 1959. http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=093092_04&PagFis=47731